BRASIL
CORONAVÍRUS
OPINIÃO
DIÁRIO DO CORONAVÍRUS EM 11/04/2020
Decorridos 44 dias oficiais de Covid19 no Brasil, temos hoje, 11/04/2020, a seguinte fotografia:
| INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
| ÓBITOS | 1.074 | 3.339 | 18.761 | 16.353 | 18.849 | 103.512 |
| VARIAÇÃO DIÁRIA % | 12,2% | 0,1% | 12,4% | 3,2% | 3,1% | 6,6% |
| TAXA DE LETALIDADE | 4,7 | 2,4 | 56,8 | 327,1 | 314,1 | 13,4 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, quadragésimo quarto dia, a taxa de letalidade do Covid19, no Brasil, não alcança cinco óbitos por milhão de habitantes, ainda inexpressiva, enquanto no mundo chega a 13 óbitos por milhão de habitantes. Apesar do número de óbitos no Brasil ter ultrapassado mil e no mundo cem mil, registra-se desaceleração geral da letalidade de ontem para hoje.
O Estado com maior número de óbitos é São Paulo(540), seguido do Rio de Janeiro com 147 e Pernambuco com 65. Em que pese a densidade demográfica de São Paulo, comparando com outros Estados da Federação o número de óbitos está fora da curva. A idade média das vítimas é de 66 anos.
A boa notícia vem do Mediterranean Infection Foundation (França) que divulgou nessa quinta-feira resumo de estudo demonstrando eficácia do uso da hidroxicloroquina (HCQ), ministrada imediatamente após o diagnóstico do Covid19. De 1.061 pacientes tratados, 91,7% foram curados, com 0,5% de óbitos.
A má notícia vem da Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei emergencial, usando como escudo o Covid19, elaborado pela Câmara para socorrer estados e municípios, propõe perdoar dívida do Estado do Rio de Janeiro com a União no valor de R$ 13 bilhões, segundo denuncia o Estadão digital.
Esse desatino foi proposto pelo relator do Projeto, Deputado Pedro Paulo (DEM/RJ) e conta com o incondicional apoio do Presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ). Não há qualquer comprometimento dos representantes da sociedade com os recursos públicos.
Os desmandos, as falcatruas e as incompetências de incontáveis gestões temerárias do Estado do Rio de Janeiro passam a ser totalmente pagas pelo contribuinte nacional.
