BRASIL

Decorridos 79 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 16/05/2020, a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, septuagésimo nono dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 66 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 40 óbitos por milhão de habitantes.

Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, sendo que a variação brasileira se manteve ao redor de 6%.

São Paulo ontem alcançou 4.501 óbitos (30% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 2.438 (16%), Ceará com 1.476 (10%), Pernambuco com 1.381 (9%) e Amazonas com 1.331 (9%).

Dos 13.999 óbitos registrados no Brasil, os cinco estados acima mencionados participam com 11.127 óbitos, representando 74% do total.

Dos 14.962 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 3.835 óbitos.

Cenários diferentes exigem tratamentos diferentes.

Das 218.223 pessoas contaminadas no Brasil, 84.970 (38,9%) foram curadas e 118.436 (54,3%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 93,2% de recuperados no país. Essa performance não deixa dúvida sobre a baixa letalidade do Covid-19.

Como previsto, os casos de Covid-19 se avolumam no Brasil e, pela avaliação da Universidade Johns Hopkins, aproxima-se de seu ponto mais elevado.

CASOS CONFIRMADOS E ACUMULADOS POR COVID-19 NO BRASIL

A tendência da curva sugere proximidade da estabilização.

No plano internacional, Covid-19 se espalhou por diversas regiões, alcançando 4,5 milhões de casos confirmados no mundo.

Como mostra o gráfico acima, há nítida preferência do vírus pelas plagas das Américas e da Europa.

A liderança, nas Américas, é conduzida, com enorme vantagem, pelos EUA.

Expectativa otimista oferece Universidade de Singapura ao prever para 21 de maio o pico da contaminação no Brasil.

PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DO COVID-19 NO BRASIL

Considerando as incertezas no modelo, essa data pode variar na faixa de uma semana, alterando também os valores máximos a serem alcançados no evento.

De qualquer forma, a contaminação no Brasil está perto da inflexão.

Enquanto isso, efeitos colaterais por espaços políticos repercutem de forma danosa ao país.

Decisões judiciais são, muitas vezes, inexplicáveis no Brasil.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou, ontem, imediata destinação de R$ 153 milhões recuperados de atos corruptos para ações de combate ao Covid-19.

A decisão seria exemplar se a independência entre os poderes fosse respeitada.

Na mesma sentença o Ministro define como estados beneficiários Maranhão, Mato Grosso e Tocantins.

Ontem, mostramos aqui nesse Diário do Coronavírus que Mato Grosso e Tocantins são eficientes no combate ao vírus, conseguem baixíssima taxa de mortalidade do Covid-19, não necessitando de ostensivo apoio da União.

Outros estados da federação, ineficientes no controle do vírus, necessitam muito mais desse aporte financeiro. A decisão sobre os estados destinatários dos recursos é do Poder Executivo.

Legislativo e judiciário precisam avaliar melhor seus entendimentos sobre independência entre os poderes.

Boa notícia vem do Ministério da Saúde.

Após duas seguidas alterações na sua coordenação, o Ministério da Saúde anuncia atualização nas orientações de assistência aos pacientes com Covid-19.

Vencidas as resistências, protocolo com êxito mundial será aplicado no Brasil.

Todas as tendências atuais favorecem o imediato retorno de determinadas regiões do país ao trabalho, com os devidos protocolos sanitários.

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CORONAVÍRUS: GRUPOS DE RISCO

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comorbidades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.

CONTINUE A SE PROTEGER PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DA DOENÇA

 Lavar as mãos frequentemente por no mínimo 20 segundos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel – Cobrir o nariz e a boca com um lenço ou o cotovelo ao tossir/espirrar – Evitar contato próximo (mínimo um metro de distância) com pessoas, mesmo saudáveis. Ao sair, leve luvas e máscaras descartáveis. Use-as. 

O VÍRUS NÃO TEM PARTIDO POLÍTICO.

CORONAVÍRUS: Atualmente não há uma vacina para prevenir o Coronavírus (COVID-19).