BRASIL
CORONAVÍRUS
OPINIÃO
DIÁRIO DO CORONAVÍRUS EM 13/04/2022
Decorridos 46 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 13/04/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 1.230 | 3.341 | 22.115 | 17.489 | 19.899 | 114.980 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 7,8% | 0,0% | 7,4% | 3,0% | 2,2% | 4,6% |
TAXA DE LETALIDADE | 5,4 | 2,4 | 67,0 | 349,8 | 331,6 | 14,9 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, quadragésimo sexta dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassa cinco óbitos por milhão de habitantes, enquanto no mundo se aproxima de 15 óbitos por milhão de habitantes. Índices insuficientes para extremos, amparados pela contínua desaceleração geral da letalidade.
O Estado com maior número de óbitos é São Paulo com 588 (48%), seguido do Rio de Janeiro com 170 (14%) e Pernambuco com 85 (7%).
Ontem, domingo de Páscoa, o programa Fantástico da Rede Globo de televisão levou ao ar uma entrevista com o Ministro da Saúde onde perguntas sobre relacionamento político com Presidente da República receberam maior atenção do que a solução da crise sanitária. Desemprego e falências foram completamente negligenciados pela emissora. Chama a atenção a contumaz postergação do pico da epidemia. A previsão de abril passou para maio e já foi transferida para junho.
Atípica e questionável imprecisão nos cálculos do Ministério da Saúde.
A união do sensacionalismo na divulgação do vírus com o oportunismo político já promoveu a falência de 600 mil micro e pequenas empresas, com nefasto impacto de 9 milhões de desempregados no Brasil, registra o Sebrae.
Nesses 46 dias de vírus, o Brasil fechou 13 mil empresas/dia e desempregou quase 200 mil pessoas/dia. Apesar da magnitude do desastre econômico e de medidas implementadas pela União, 60% das empresas fechadas tiveram seus empréstimos negados pela rede bancária.
O desastre econômico é desproporcional ao sanitário.
Precisamos ouvir mais o Ministério da Economia.