BRASIL
Decorridos 88 dias oficiais do Covid-19 no Brasil, temos hoje, 25/05/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 22.764 | 4.634 | 99.300 | 28.752 | 32.785 | 346.964 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 2,6% | 0,0% | 0,6% | 0,2% | 0,2% | 0,7% |
TAXA DE MORTALIDADE | 101,1 | 3,3 | 296,4 | 575,0 | 546,4 | 45,1 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, octogésimo oitavo dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 101 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 45 óbitos por milhão de habitantes.
Variações diárias no número de óbitos se reduziram, oscilando entre 0% e 0,7%, sendo que a variação brasileira caiu pela metade, de 5% para 2,6% .
São Paulo ontem alcançou 6.163 óbitos (27% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 3.993 (18%), Ceará com 2.324 (10%), Pernambuco com 2.200 (10%), Pará com 2.148 ( 9%) e Amazonas com 1.758 (8%).
Dos 22.746 óbitos registrados no Brasil, os seis estados acima mencionados participam com 18.586 óbitos, representando 82% do total.
Dos 22.746 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 4.160 óbitos, representando somente 18% do total.
Das 363.211 pessoas contaminadas no Brasil, 149.911 (41%) foram curadas e 190.634 (53%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 94% de recuperados no país.
No Brasil, para cada 16 pessoas infectadas, 15 pessoas são curadas ou colocadas fora de perigo. Considerando subdimensionado o número de infectados, a real relação acima é consideravelmente maior.
Atrasos nas notificações municipais e estaduais estão multiplicando por 10 os registros diários de óbitos e desvirtuando análises sobre a evolução do virus.
Alguns Estados da Federação, autônomos para decidir e implementar medidas de combate ao vírus, apresentam resultados muito ruins, enquanto a maior parte deles tem o vírus sob absoluto controle.
Estados do Grupo I, de menor eficiência no combate ao vírus, precisam avaliação mais rigorosa. Algo muito fora da curva ocorre nas atividades do vírus desses estados, que exige minuciosa investigação e correção de curso.
TAXA DE MORTALIDADE DO COVID-19 POR ESTADO
GRUPO I
Por outro lado, Estados do Grupo II mantém excelente performance no enfrentamento do vírus e não necessitam se submeter às mesmas rigorosas medidas de isolamento.
TAXA DE MORTALIDADE DO COVID-19 POR ESTADO
GRUPO II
Na prática, temos 44% dos entes federativos em situação de anormalidade, apresentando elevados índices de mortalidade, e 56% deles em cenário de flagrante sucesso frente ao surto.
O modelo utilizado no Brasil, patrocinado pelo STF, em que Estados e municípios são independentes e responsáveis por suas escolhas, mas dependentes de recursos da União, elimina a governança e descontrola a otimização de recursos públicos.
Não permite, por exemplo, que o provedor participe do planejamento, da execução e do controle do processo na ponta da linha, mas garante que os créditos de eventual fracasso sejam a ele concedidos.
Exemplo de malefício causado pelo descontrole, Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro anunciou ontem que hospitais de campanha, ainda em construção, correm o risco de não ser entregues, por desnecessários. Ausência de governança e certeza da impunidade permitem inaceitáveis abusos, como esse.
Esse anárquico modelo é injusto, ineficiente e perdulário.
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