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DIÁRIO DO CORONAVÍRUS: SEXTA-FEIRA, 22/05

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BRASIL

Decorridos 85 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 22/05/2020, a seguinte fotografia:

INDICADORBRASILCHINAEUAESPANHAITÁLIAMUNDO
ÓBITOS20.0824.63496.36327.94032.486335.054
VARIAÇÃO DIÁRIA %6,3%0,0%1,5%0,2%0,5%1,5%
TAXA DE MORTALIDADE89,33,3287,7558,8541,443,5
Fonte: covidvisualizer.com

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes


Hoje, octogésimo quinto dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, alcançou 89 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 43 óbitos por milhão de habitantes.

Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, entre 0% e 1,5%, sendo que a variação brasileira aumentou de 5% para 6%.

Ocorreram, em média, cerca de 80 óbitos diários, nos cinco últimos dias.

Ontem, mais uma vez foi noticiado recorde no número de óbitos diários, com 1.188 registros nas últimas 24 horas.

Na realidade, cerca de 1.100 óbitos ocorreram em dias anteriores e foram ontem confirmados.

São Paulo ontem alcançou 5.558 óbitos (28% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 3.412 (17%), Ceará com 2.161 (11%), Pernambuco com 1.925 (10%), Pará com 1.852 ( 9%) e Amazonas com 1.620 (8%).

Dos 20.082 óbitos registrados no Brasil, os seis estados acima mencionados participam com 16.528 óbitos, representando 82% do total.

Dos 20.082 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 3.554 óbitos, representando somente 18% do total.

Das 310.087 pessoas contaminadas no Brasil, 125.960 (40%) foram curadas e 164.080 (53%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 93% de recuperados no país.

No Brasil, para cada 15 pessoas infectadas, 14 pessoas são curadas ou colocadas fora de perigo. Considerando subdimensionado o número de infectados, a real relação acima é consideravelmente maior.

O gráfico abaixo revela, com clareza, o alto contágio e a baixa letalidade do vírus.

EVOLUÇÃO DA CONTAMINAÇÃO, RECUPERAÇÃO E LETALIDADE DO COVID-19 NO BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde

Curvas dos números de casos e de recuperação estão em inclinação que demonstra aceleração. Enquanto isso, a curva de óbitos apresenta pequena inclinação, o que representa desacelerado crescimento.

Enquanto o número de casos é subdimensionado, o número de óbitos está, provavelmente, superdimensionado. Há exagerado stress contaminando a sociedade e produzindo distorções.

Mesmo assim, a curva dos óbitos diários se revela em queda.

EVOLUÇÃO DE ÓBITOS DIÁRIOS POR COVID-19 NO BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde

É ainda provável que a distribuição, nos respectivos dias de ocorrência, dos 3.521 óbitos em investigação mantenha o formato da curva, somente a deslocando para cima.

A reunião de ontem, entre o Presidente da República, os presidentes das duas casas legislativas e os governadores, ansiosamente aguardada por esses últimos, terminou com cachimbo da paz.

A decisão política de radicalizar o isolamento reduziu drasticamente a arrecadação dos estados, deixando-os à míngua. Sem se responsabilizar pelos seus atos, atitude corriqueira no país e amparada pelos poderes legislativo e judiciário, os governadores se socorrem da União, última instância para abrir os cofres de recursos do contribuinte para cobrir equívocos, frequentemente inaceitáveis, dos democraticamente eleitos.

Gestores públicos, sejam eles estaduais ou municipais, dirigem seus atos com o objetivo de conquistar votos e tratar dos seus, invariavelmente sem avaliar consequências econômicas. Essas, como sempre, a União resolve.

De todo modo, a reunião ajustou entendimentos e o socorro virá pela liberação de R$ 60 bilhões pelo governo central, em três parcelas, com a exigência de contrapartidas, em tese, aceitas pelos governadores.

Mesmo assim, alguns deles reclamaram que o repasse financeiro a ser recebido não cobrirá toda a perda de arrecadação provocada por suas próprias medidas.

Chegou a hora de cada ente federativo reduzir drasticamente as despesas públicas da sua jurisdição.

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