BRASIL

Decorridos 82 dias oficiais de Covid-19 no Brasil temos hoje, 19/05/2020, a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, octogésimo segundo dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, se aproximou dos 75 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial se manteve em 41 óbitos por milhão de habitantes.

Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, entre 0% e 1%, sendo que a variação brasileira subiu de 3% para 4%.

São Paulo ontem alcançou 4.823 óbitos (29% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 2.852 (17%), Ceará com 1.748 (10%), Pernambuco com 1.640 (10%) e Amazonas com 1.433 (9%).

Dos 16.853 óbitos registrados no Brasil, os cinco estados acima mencionados participam com 12.496 óbitos, representando 75% do total.

Dos 16.853 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 4.357 óbitos.

Das 254.220 pessoas contaminadas no Brasil, 100.459 (39%) foram curadas e 136.969 (54%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 93% de recuperados no país. Essa performance não deixa dúvida sobre a baixa letalidade do Covid-19.

No Brasil, para cada 15 pessoas infectadas, 14 pessoas são curadas ou colocadas fora de perigo. Considerando subdimensionado o número de infectados, a real relação acima é consideravelmente maior.

Todos os países avaliados no gráfico abaixo apresentam queda nos óbitos, segundo avaliação do Our World in Data, utilizando média de três dias, exceto a França que conseguiu estabilizar.

ÓBITOS DIÁRIOS POR COVID-19 NO BRASIL – MÉDIA DE TRÊS DIAS

A tendência geral é de queda no número de óbitos.

Há algum tempo os óbitos diários por Covid-19 vêm caindo no Brasil. Mesmo que todos os óbitos em investigação se confirmem por Covid-19, ainda assim a queda permanecerá.

ÓBITOS DIÁRIOS CONFIRMADOS POR COVID-19 E EM INVESTIGAÇÃO NO BRASIL

A incontestável queda nos óbitos em vários países propicia o início do relaxamento de seus isolamentos, tratando de recuperar suas economias, apesar das incertezas que ainda prevalecem, tanto no controle do vírus quanto nas ações de resgate econômico.

Chegaremos à disponibilização de vacina ou conviveremos com protocolos?

Sem essa resposta, como administrar o retorno à normalidade, se não se conhece sua nova face?

Análise, gestão de risco e planejamento ganham protagonismo nesse novo contexto.

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