DOMINGO: DIÁRIO DO CORONAVÍRUS EM 31/05

Decorridos 94 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 31/05/2020, a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, nonagésimo quarto dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 119 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 48 óbitos por milhão de habitantes.

Variações diárias no número de óbitos estão em faixa estreita, oscilando entre 0% e 1,1%, sendo que a variação brasileira caiu de 4% para 3%.

São Paulo ontem alcançou 7.532 óbitos (26% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 5.277 (18%), Ceará com 2.956 (10%), Pará com 2.900 (10%), Pernambuco com 2.740 (10%) e Amazonas com 2.047 (7%).

Dos 28.849 óbitos registrados no Brasil, os seis estados acima mencionados participam com 23.452 óbitos, representando 81% do total.

Dos 28.849 óbitos, os outros 20 estados, mais o Distrito Federal, participam com 5.397 óbitos, representando somente 19% do total.

Das 498.440 pessoas contaminadas no Brasil, 200.892 (40%) foram curadas e 268.714 (54%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 94% de recuperados no país.

No Brasil, para cada 17 pessoas infectadas, 16 pessoas são curadas ou colocadas fora de perigo. Considerando subdimensionado o número de infectados, a real relação acima é consideravelmente maior.

Atrasos nas notificações municipais e estaduais estão multiplicando por 10 os registros diários de óbitos e desvirtuando análises sobre a evolução do virus.

Nessa semana, foi noticiado com muito estardalhaço que o Brasil ultrapassou a França em número de óbitos, como se esse fato representasse informação relevante.

Comparações, em números absolutos, entre amostras desiguais nada significam.

TAXA DE MORTALIDADE DE PAÍSES SELECIONADOS – (31/05/2020)

O Brasil não pode ser considerado país de alto impacto do Covid-19, entre os países selecionados. Espanha, Itália e Reino Unido receberam impacto quatro vezes maior do que o Brasil. França e EUA, três vezes maior.

A mesma ponderação feita entre Estados, mostra a ação do Covid-19 nos entes federativos.

Em uma semana, não houve significativas alterações, mas percebe-se que: Amazonas, mesmo se não involuisse, não perderia a liderança da taxa de mortalidade;

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE DOS ESTADOS

GRUPO I

Óbitos/milhão de habitantes

– Pará e Ceará involuiram tanto que suplantaram o Rio de Janeiro;

– Performance do Rio de Janeiro se assemelha as dos Estados do Norte e do Nordeste;

– Em menor grau, performance de São Paulo também se assemelha as dos Estados do Norte e do Nordeste;

– Acre suplantou Espírito Santo e Maranhão;

– São Paulo e Maranhão fazem muito escarcéu, mas estão muito longe dos líderes da taxa de mortalidade;

– Rio Grande do Norte suplantou Paraíba e Rondônia;

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE DOS ESTADOS

GRUPO II

Óbitos/milhão de habitantes

– Estados do Sul e do Centro-Oeste apresentam as melhores performances no combate ao Covid-19, injustificando medidas restritivas;

O dano à economia é fato consumado e, por incrível que possa parecer, sua causa principal não é o Coronavirus.

Se considerarmos que o impacto do Covid-19 no Brasil está sendo em graduação mediana, com viés de baixa, não resta dúvida de que as principais causas do debacle econômico são algumas equivocadas e desnecessárias medidas restritivas, e a corrupção em elevada intensidade, ambas garantidas pela impunidade.

Ótima notícia vem do Ministério da Saúde. Após protocolo assinado pelo Ministro da Saúde, General Pazzuelo, permitindo a prescrição do medicamento Hidróxido de Cloroquina para tratamento do Covid-19, o número de pessoas curadas dobrou, alcançando oito mil pacientes por dia e levando o país a assumir o segundo lugar no ranking mundial, na cura de pacientes com Covid-19.

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