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GORDURA NO FIGADO: LASER INFRAVERMELHO PODE AJUDAR

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GORDURA NO FÍGADO: laser infravermelho pode ajudar no tratamento

Associado a dieta equilibrada e prática de exercícios, o método tem potencial para combater a esteatose hepática não-alcoólica

esteatose hepática não-alcoólica, conhecida popularmente como gordura no fígado, acomete bastante gente no Brasil. Estima-se que 30% da nossa população conviva com o problema. Só que, por não dar sintomas claros, ele costuma demorar a ser descoberto. Um perigo: além de aumentar o risco de diabetes e doenças cardíacas, o quadro pode evoluir para uma cirrose ou um tumor.

Para combater o acúmulo de gordura no órgão, é crucial investir em hábitos saudáveis, como ter uma alimentação equilibrada e se dedicar a atividades físicas. Mas, agora, pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP) descobriram mais um aliado de peso: o laser infravermelho.

Segundo dados publicados no Jornal da USP, os cientistas recrutaram 20 homens obesos de 20 a 40 anos de idade. Durante dois meses, por três vezes na semana, todos os participantes fizeram uma hora de exercícios aeróbicos (a exemplo da corrida) e de resistência (musculação). Eles também receberam informações sobre nutrição equilibrada e a importância de evitar bebidas alcoólicas.

Em seguida, só metade recebeu a aplicação de laser infravermelho por dez minutos – foram colocadas placas nas regiões do abdômen, quadríceps, glúteos e bíceps. Os pesquisadores perceberam, então, que essa terapia serviu como um baita complemento às mudanças alimentares e aos exercícios: os voluntários que se submeteram ao tratamento com luz experimentaram uma redução de 80 a 90% maior em relação a certas enzimas do fígado. E isso sinalizaria uma melhor saúde do órgão.

 

Em entrevista ao Jornal da USP, o profissional de educação física Antonio Eduardo de Aquino Júnior, um dos autores da investigação, comentou que a equipe deseja oferecer uma estratégia alternativa no combate à gordura no fígado. Até porque não seria tão complicado para os educadores físicos recorrerem ao lasers (desde que possuam o equipamento, é claro). Quanto mais armas disponíveis para usar nessa briga, melhor.

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