➡️ Decorridos 124 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 58.385 | 4.634 | 128.788 | 28.346 | 34.744 | 508.804 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 1,2% | 0,0% | 0,2% | 0,0% | 0,0% | 0,7% |
TAXA DE MORTALIDADE | 259,5 | 3,3 | 384,4 | 566,9 | 579,0 | 66,0 |
Fonte: Covidvisualizer
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, centésimo vigésimo quarto dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 259 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial alcançou 66 óbitos por milhão de habitantes.
As variações diárias no número de óbitos oscilam em faixa estreita (0% e 0,7%), sendo que a variação brasileira caiu para 1,2%, mantendo-se há uma semana entre 1% e 2%.
Para cada 23 pessoas contaminadas no Brasil, 22 pessoas são recuperadas.
Há nítida desaceleração na ocorrência de óbitos no país, resultando em queda na variação diária de óbitos (caiu da faixa de 2% para a faixa de 1%) e em redução da taxa de letalidade, hoje abaixo de 5%, uma das mais baixas do planeta.
TAXA DE LETALIDADE DO COVID-19 EM PAÍSES SELECIONADOS
(óbitos/casos) X 100
Fonte: Our World in Data
Devemos ainda considerar o fato de que a taxa de letalidade deve ser bem menor, pois há enorme probabilidade dos casos estarem subnotificados e os óbitos supernotificados.
A queda nos óbitos diários chegou a 50% nos últimos dias.
ÓBITOS DIÁRIOS POR COVID-19 NO BRASIL
Fonte: Ministério da Saúde
Após quatro longos meses de sacrifícios, tem havido manifestações estaduais defendendo lockdown, quando óbitos em suas jurisdições não apresentam grandes variações. A justificativa recai sobre a elevação nos casos, o que deveria ser esperado quando se trata de vírus com alto poder de contágio.
A escolha pura e simples pelo lockdown tenta evitar a utilização de um ineficiente sistema de saúde. Colocá-lo à prova contra um inimigo supostamente poderoso desnudaria sua fragilidade, injustificável com o volume de aportes da União. A saída, com falsas cores de facilidade para a gestão pública, tem a fuga como única alternativa.
Experiências anteriores mostram que lockdown não resolve o problema da contaminação e ainda cria o desemprego em asfixiante proporção. Equivocadas decisões dos administradores regionais desembocaram no fechamento de 1,2 milhão postos de trabalho em abril e maio passados. Junho caminha no mesmo padrão.
Não se tem notícia séria de congestionamento em hospitais, aliás há notícias de falência de hospitais e clínicas particulares por ausência de pacientes (todos aterrorizados recusam-se a sair de casa). Hospitais públicos não quebram, por mais caros que sejam.
Parte da solução passa pela capacitação hospitalar, cujos recursos necessários já foram disponibilizados pela União.
Não é razoável que os gestores regionais só consigam enxergar uma medida ineficaz, como o lockdown, para enfrentar o Covid-19.
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