QUARTA-FEIRA, 17/06, DIÁRIO DO CORONAVÍRUS

➡️ A instabilidade resultante da guerra pelo poder alheio precisa de urgente fim.

Decorridos 111 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 17/06/2020, a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Hoje, centésimo décimo primeiro dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, alcançou os 202 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial atingiu os 58 óbitos por milhão de habitantes.

As variações diárias no número de óbitos oscilam em faixa estreita (0% e 1,5%), sendo que a variação brasileira subiu para 3%.

Os indicadores brasileiros se encontram em faixas confortáveis quando utilizados em análise comparativa, resultado exclusivo da baixa letalidade do vírus, pois, exceto para algumas regiões, o Brasil não é eficaz, como poderia ser, no combate ao vírus chinês.

A gestão descentralizada, concebida pelo STF, desmanchou a possibilidade de êxito total e condenou o país aos irresponsáveis oportunismos políticos.

Continuamos com dois grupos de Estados, classificados por eficiência no combate ao Covid-19. O Grupo I composto por 12 Estados das regiões Norte, Nordeste e Sudeste, com péssimos resultados, incompatíveis com o montante de recursos disponibilizado pela União.

TAXA DE MORTALIDADE POR COVID-19, POR ESTADO

GRUPO I

Óbitos/milhão de habitantes

O Grupo II se divide em dois sub-grupos: o primeiro abrange 8 Estados das regiões Norte, Nordeste e Distrito Federal com médios desempenhos e o segundo se compõe de 7 Estados das regiões Centro-Oeste e Sul, mais Minas Gerais, com excelente performance.

TAXA DE MORTALIDADE POR COVID-19, POR ESTADO

GRUPO II

Óbitos/milhão de habitantes

Estados do Grupo II constituem a melhor destinação de recursos do contribuinte. A socialização da ineficácia dos Estados do Grupo I redundará em adicional ônus para aqueles que não politizaram o virus.

Apesar da forma superlativa como o vírus chinês tem sido divulgado e da ineficácia de algumas regiões brasileiras, com sérios impactos na economia, o Brasil retornou ao ranking dos 25 países mais confiáveis para investimento estrangeiro direto (IED). Esse reconhecimento foi baseado em ações da União, como aprovação da reforma da previdência e ampliação das privatizações.

Todas as corretas ações da União na direção do equilíbrio fiscal, de suportar financeiramente o controle do vírus em todo o país e de obter conquistas importantes em espaços internacionais, têm sido insuficientes para manter a calmaria e a previsibilidade no ambiente doméstico.

Há uma flagrante e injustificada disputa pelo poder alheio, levando instituições outrora respeitáveis a ultrapassar todos os limites e a perder a admiração e a confiança da população.

Não se sabe onde isso vai chegar, mas a única certeza possível é que essa desastrada competição precisa de um paradeiro.

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