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SEIS MESES DE COVID-19: BALANÇO GERAL

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DIÁRIO DO CORONAVÍRUS

Fontes oficiais utilizadas pela REVISTA DIÁRIA: Ministério da Saúde, Transparência Registro Civil, Covidvisualizer, Our World in Data

Decorridos 185 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 31/08/2020, a seguinte fotografia:

INDICADORBRASILCHINAEUAESPANHAITÁLIAMUNDO
ÓBITOS120.8964.634187.22629.01135.477850.878
VARIAÇÃO DIÁRIA %0,3%0,0%0,1%0,0%0,0%0,4%
TAXA DE MORTALIDADE5373558580591110
Fonte: Covidvisualizer

Os indicadores relacionados no qadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, centésimo octogésimo quinto dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, atingiu 537 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 110 óbitos por milhão de habitantes.

As variações diárias no número de óbitos oscilaram em faixa estreita (0,0% e 0,4%), incluindo a brasileira.

Dentre 31 pessoas contaminadas no Brasil, 30 pessoas são recuperadas. 96% dos contaminados são recuperados no Brasil, mesmo indicador para o planeta.

No período de seis meses, o vírus contaminou:

– mais de 25 milhões de pessoas no mundo ou 0,3% de seus habitantes.

– 3,8 milhões de pessoas no Brasil ou 1,8% de sua população, representando 28 casos/semana/município.

Nesse mesmo período, o questionado número de óbitos por Covid-19 ultrapassou:

– 850 mil pessoas no planeta ou 0,01% de seus habitantes.

– 120 mil pessoas no Brasil ou 0,05% de sua população, representando 1 óbito/semana/município.

Grande parte dos óbitos por Covid-19, quiçá a maioria, é consequência de equivocadas decisões do midiático Ministro da Saúde, à época do início da “pandemia”, que:

– orientou a população a procurar ajuda médica somente quando apresentasse quadro de dificuldade respiratória. Nessa fase da evolução da doença, as chances de cura são significativamente reduzidas e o óbito é provável evolução.

– proibiu o uso da Hidroxicloroquina no tratamento do vírus. Hoje, até os países ideologicamente à esquerda se socorrem da utilização desse medicamento.

Pela gravidade de suas consequências, essas duas decisões não deveriam permanecer impunes.

No Brasil, a descentralizada administração, inconstitucional invenção do STF, revelou-se um desastre.

A desorientação estabelecida no Ministério da Saúde, no início da “pandemia”, recebeu a contribuição dos governadores e dos prefeitos, brindados com total autonomia pelo STF. Equivocadamente, os entes federativos, exageraram na quarentena e decidiram fechar comércio e indústria com a populista sugestão de “preocupação com a população”, quando protocolos de higienização e distanciamento entre pessoas seriam suficientes.

Alguns setores, ativos por excelência, mantiveram o giro da economia, como o agronegócio, mas outros foram quase aniquilados como, por exemplo, o de turismo e o de bares e restaurantes, com fechamento de empresas e consequente desemprego.

Independente do desastre promovido pelos entes federativos, a União disponibilizou, indistintamente, abundantes e suficientes recursos para que o combate ao vírus fosse constante em todos os estados da federação, bem como em seus municípios.

Nesse período, a União repassou aos estados e municípios um total de R$ 78 bilhões, dos quais R$ 52 bilhões ordinários e R$ 25 bilhões específicos para Covid-19.

Em adição, a União, pelo Ministério da Saúde, entregou 10 mil ventiladores pulmonares, habilitou 12 mil leitos exclusivos para Covid-19, distribuiu 255 milhões de unidades de EPI, 14 milhões de testes, 20 milhões de unidades de medicamentos, 5,4 milhões de unidades de Cloroquina, 14 milhões de unidades de Oseltamivir e 4 milhões de unidades de medicamentos para intubação.

A autonomia dos estados e municípios gerou, além de óbitos e desempregos, ilícitos de toda ordem, estimulando construção de desnecessários hospitais de campanha, contratação viciada de administrações hospitalares e compra fraudulenta de equipamentos, todas sem licitação, resultando, agora, em algumas poucas exonerações e prisões de secretários estaduais de saúde e até afastamento de governador.

O modelo utilizado no Brasil mostrou-se autossuficiente em recursos, mas frágil no controle político do vírus, com elevado grau de permissividade estimulando a corrupção. Por isso, as prisões atuais, que deixam perplexa a população, dizem respeito somente à ponta do iceberg.

Alguns inusitados indicadores merecem atenção e profunda avaliação:

– China, berço do vírus e pais mais populoso do mundo, registrou inacreditáveis 85 mil casos, nesses seis meses, e somente 4,6 mil óbitos, ocorridos no início da contaminação. Há cerca de quatro meses, estranhamente não há registro de contaminação ou óbito por Covid-19 na China.

– Houve, nesses seis meses, significativa redução (com relação ao mesmo período de 2019) de óbitos por Pneumonia, Septicemia e Insuficiência Respiratória no Brasil, sugerindo migração, sem qualquer razão plausível, dessas doenças para Covid-19 como Causa Mortis.

Ao fim desse período de seis meses, exonerações, demissões e afastamentos abalam a morfologia política do vírus e causam a esperada desaceleração no seu impacto, restaurando, gradualmente, a confiança da população.


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