Decorridos 96 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 02/06/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 30.046 | 4.634 | 106.927 | 27.127 | 33.475 | 377.883 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 2,4% | 0,0% | 0,6% | 0,0% | 0,2% | 0,9% |
TAXA DE MORTALIDADE | 133,5 | 3,3 | 319,2 | 542,5 | 557,9 | 49,1 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, nonagésimo sexto dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 133 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 49 óbitos por milhão de habitantes.
Variações diárias no número de óbitos estão oscilando em faixa cada vez mais estreita (0% e 0,9%), sendo que a variação brasileira acompanhou a tendência geral e caiu de 3% para 2%.
São Paulo ontem alcançou 7.667 óbitos (26% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 5.462 (18%), Ceará com 3.188 (11%), Pará com 2.925 (10%), Pernambuco com 2.875 (10%) e Amazonas com 2.071 (7%).
Dos 30.046 óbitos registrados no Brasil, os seis estados acima mencionados participam com 24.188 óbitos, representando 82% do total.
Dos 30.046 óbitos, os outros 20 estados, mais o Distrito Federal, participam com 5.858 óbitos, representando somente 18% do total.
Das 526.447 pessoas contaminadas no Brasil, 211.080 (40%) foram curadas e 285.430 (54%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 94% de recuperados no país.
No Brasil, para cada 17 pessoas infectadas, 16 pessoas são curadas ou colocadas fora de perigo. Considerando subdimensionado o número de infectados, a real relação acima é consideravelmente maior.
O gráfico abaixo confirma visualmente a tendência brasileira de desaceleração nos óbitos por Covid-19.
A queda nos óbitos diários é visível, porém há ligeira elevação nos óbitos em observação.
ÓBITOS DIÁRIOS – CONFIRMADOS E EM OBSERVAÇÃO
Atrasos nas confirmações geram falsa impressão de elevação de óbitos, alimentam angústia na sociedade e criam estoque de óbitos, contribuindo para as supernotificações.
Consequentemente, a Taxa de Letalidade (óbitos/casos) iniciou sua etapa descendente, a partir da terceira semana de maio.
EVOLUÇÃO DA TAXA DE LETALIDADE NO BRASIL
Há, indiscutivelmente, desaceleração do vírus no planeta. Porém, a Organização Mundial da Saúde, que perdeu o apoio político e financeiro dos EUA e vem se revelando inóqua quando mais dela se necessita, alimenta preocupações ao afirmar que o pico da pandemia ainda não chegou a América do Sul, quando os indicadores brasileiros mostram exatamente o oposto, com queda nos óbitos por Covid-19 no Brasil.
Enquanto isso, abril foi o pior mês para o comércio brasileiro (Serasa Experian), com queda de 32% nas vendas, em relação a abril de 2019, maior queda desde 2001. Uso político do vírus, exagero nas medidas de isolamento e disseminação do medo afetaram fortemente o consumo.
Sem produção, sem consumo, o agronegócio brasileiro ganhou força e CNA prevê recorde anual de receita, com aumento do Valor Bruto de Produção na ordem de 12% sobre 2019.
Ninguém deixa de se alimentar e, na quarentena, convenhamos, até exagera.
Condecoração de honra deveria ser entregue a região Centro-Oeste pela excelente performance no controle do vírus e na produção do agronegócio, destacando-se, com louvor, do resto do país.
A receita é simples. Resultados aparecem onde gestores públicos não atrapalham e corrupção não reina.
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