E OS FUGITIVOS DE MOSSORÓ?
Há 20 dias ocorreu a fuga da prisão de Mossoró, no Rio Grande do Norte, de dois criminosos ligados a facção do Comando Vermelho.
Os fugitivos realizaram a fuga, pasmem, passando pelo vão de uma luminária, esgueiraram-se por tubulações de água e ventilação, que os levaram a um pátio, onde cortaram o alambrado com um alicate e se evadiram, tudo isso acontecendo com algumas câmeras desligadas e determinadas luzes apagadas, em uma prisão até então considerada de “segurança máxima”.
A simplicidade da operação de fuga contrasta com a dificuldade encontrada na perseguição aos fugitivos. Após 20 dias de procura, ainda não há informação sobre o paradeiro dos delinquentes.
A desconfiança se instalou e promoveu a transferência do conhecido prisioneiro Fernandinho Beira-Mar, da mesma facção dos fugitivos, e de outros 22 presidiários, do presídio de Mossoró para outros presídios considerados (até agora) de “segurança máxima”.
E agora José?
O cidadão brasileiro consegue se manter tranquilo, quando os presídios perdem segurança, criminosos fogem e não são encontrados?