O Brasil está vivendo uma fase sem precedentes na relação ética com países. Como uma das consequências, pela primeira vez na história um grupo, caracterizado como terrorista, entre outros, pelos EUA, pela União Europeia, pelo Canadá, pelo Reino Unido, pela Austrália, pelo Japão, pela Nova Zelândia e pela indonésia, publicou uma nota de agradecimento ao governo brasileiro, manifestação que, sem sombra de dúvida, muito incomoda.
O agradecimento se relaciona à inexplicável analogia realizada pelo Governo do Brasil, comparando ações de Israel na Faixa de Gaza com o holocausto nazista, que tentou dizimar o povo judeu, discurso que não somente motivou, como justificou o anúncio do Governo de Israel de que o Presidente brasileiro passa a ser persona non grata em território israelense.
Uma lástima para o representante de qualquer nação.
Adicionalmente, a opção brasileira desalinha o Brasil de líderes democráticos globais, como por exemplo EUA, França, Alemanha e Inglaterra, e o aproxima de países como Venezuela e Cuba.
E agora José?
Resta ao Brasil buscar a regeneração do desmedido dano causado por essa despreparada tentativa de comparar o incomparável.
Seria a diplomacia brasileira capaz de transformar esse limão em limonada?
