Política&Negócios com Luiz Bittencourt
Doria concorrerá ao governo de São Paulo
Prefeito João Doria, após articular a realização de prévias no PSDB para escolha de candidato ao governo de São Paulo, vence-as com 80% dos votos válidos e potencializa suporte a campanha de Geraldo Alckmim a Presidência da República. Outsider na eleição passada para Prefeito, onde também venceu, Doria demonstrou que capacitação e honestidade são requisitos básicos para o sucesso em qualquer gestão. São Paulo é pioneiro na necessária renovação política.
Potências mundiais mantém seus líderes no poder
Vladimir Putin foi reeleito, em primeiro turno, com mais de 70% dos votos, neste fim de semana na Rússia, para mandato até 2024, confirmando sua atuante e consolidada liderança, desde 1999. Na China, Xi Jinping foi reeleito, por unanimidade, pela Assembléia Nacional Popular, para um segundo mandato que se estenderá de 2018 a 2023. Essas eleições sinalizam manutenção das políticas das duas potências mundiais e consequente previsibilidade na movimentação das peças no tabuleiro internacional.
Cachaça do Rio de Janeiro em expansão
Apesar da decadência industrial a que o Estado do Rio de Janeiro foi submetido pelas últimas administrações, o empreendedorismo do setor de aguardente está promovendo evolução na gestão, com relevantes reflexos no comércio exterior do segmento. A cachaça carioca alcançou a vice-liderança na exportação, em 2017, deslocando a cachaça mineira e ficando atrás da aguardente paulista. Lideranças do setor justificam a evolução com qualidade, certificações e modernização industrial. Cachaça virou bom negócio.
Vamos deixar o país trabalhar!
A avalanche de notícias disponibilizadas pelos meios de comunicação sobre o brutal assassinato da vereadora carioca já está incomodando, pela inoportuna repetição. Há exasperada intenção de divulgar o que já está divulgado e de políticos se manifestando sobre assunto de responsabilidade policial. Na atual legislatura (iniciada em janeiro de 2017) houve pelo menos 40 assassinatos de vereadores e prefeitos no Brasil, segundo G1. Em nenhum deles, com exceção do crime contra a vereadora, houve envolvimento de Presidente da República, entrevistas com Ministro de Estado e despesas públicas extras para viagens, reuniões governamentais, etc. Vereador é vereador, sem distinção. O crime foi bárbaro, todos concordam, e seus autores devem ser exemplarmente punidos, exatamente como os autores de todos os outros assassinatos, mas é hora de deixar as investigações prosperarem, deixar a polícia trabalhar e que todos voltem a cumprir as funções para as quais foram eleitos ou designados. O país precisa do trabalho de todos.
Insegurança no Rio de Janeiro I
Intervenção federal no Rio de Janeiro completou um mês de vida e, como todo bebê, ainda engatinha. Apesar do clamor dos cariocas por resultados imediatos, órgãos da segurança pública do Rio acusam a falta de recursos para aumentar a eficiência das ações. É preciso lembrar que o governo federal já disponibilizou recursos para o Estado quando o socorreu pelo caos financeiro que a administração o levou e não é cabível que continue a distribuir pelos contribuintes de outros Estados o ônus que é somente dos cariocas. O pacto federativo tem limites e não pode abranger desvios de recursos públicos. Paralelamente, enquanto o assassinato da vereadora carioca ocupa repetidamente toda a imprensa nacional, a população carioca continua sujeita a arrastões na Avenida Brasil, guerra do tráfico e tiroteios variados em favelas com mortes de crianças e adultos, assassinatos de policiais, insegurança nas vias expressas e muitos assaltos. O carioca não suporta mais conviver com a bandidagem.
Insegurança no Rio de Janeiro II
Governo federal decidiu, em reunião extra durante o fim de semana, destinar recursos para a intervenção no Rio de Janeiro, remanejando dotações orçamentárias de outros ministérios, com a finalidade de inserir a reclamada eficiência na operação. Haverá repasses para a intervenção, mas também para o governo do Rio de Janeiro e aí seria de bom alvitre uma rigorosa fiscalização na aplicação dos recursos.
Magistrados não mais terão férias de 60 dias
Deputado Rubens Bueno (PPS/PR) prometeu apresentar Projeto de Emenda Constitucional – PEC para limitar, em 30 dias, o período de férias anuais de Magistrados e Procuradores. Quando todos os trabalhadores brasileiros têm férias de 30 dias, essa PEC vai acabar com essa injustificada distorção que