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Política&Negócios com Luiz Bittencourt

 

Vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ) foi assassinada no centro do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira. A violência e a criminalidade chegaram a tal dimensão no Estado do Rio de Janeiro que mesmo com intervenção federal, uma barbárie desse nível é realizada com sucesso. Esse é o resultado de anos de corrupção varrendo o Estado, desviando recursos para enriquecimento ilícito e para a manutenção da impunidade. Rouba-se tudo e nada é recuperado. O assassinato da vereadora é emblemático, porém muitos cidadãos também foram brutalmente assassinados e todos, indistintamente, merecem segurança. Essas ações de selvageria revelam o que um ambiente deteriorado e contaminado pela corrupção pode oferecer de crueldade. A intervenção se tornou uma necessidade, porém, mais do que nunca, respostas rápidas serão demandadas. O carioca não suporta mais conviver com a bandidagem. Assassinato da Vereadora, mais uma violência carioca.

PSOL tenta desconstruir a intervenção no Rio de Janeiro

PSOL – Partido Socialismo e Liberdade protocolou, em 14 de março, no STF Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIn, contra a intervenção federal no Rio de Janeiro. Motivos: “flagrante intenção eleitoral e risco aos direitos humanos”, além de questionar a eficácia da intervenção no combate ao crime. A escalada da violência e o ambiente totalmente inseguro que o governo instalado no Estado do Rio de Janeiro entregava ao carioca, divulgados diariamente pelos órgãos de comunicação, tornava inquestionável a inexistência de segurança para o cidadão e exigia a extinção da barbárie. Sem contraditar o elevado número de óbitos de policiais e cidadãos, é corriqueiro o questionamento de políticos do PSOL (em Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas) sobre mortes (normalmente classificadas por eles como chacinas) de delinquentes armados em confrontos com policiais nas favelas. Direitos humanos para quem não respeita direitos humanos.

Liderança de Oposição

Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, com o discurso de criar um contraponto a Liderança do Governo, inventou a Liderança da Oposição, atendendo pedidos do PT, conforme divulga Claudio Humberto no Diário do Poder. Essa nova liderança terá nove vice-lideranças, gabinetes e diversas assessorias e, consequentemente, elevará as despesas, aumentando os custos aos contribuintes. Parece ser a resposta ao apoio recebido do PT em sua eleição para a Presidência da Casa.

Fim da tabela de corretagem para imóveis

Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade decidiu proibir o tabelamento de taxas de corretagem de imóveis em todo o país. Felizmente, taxas agora serão livres e passam a valer as negociações de mercado.

Greve de magistrados pelo privilégio do auxílio-moradia

Juízes decidiram pela realização de greve ontem, contra o julgamento do fim do auxílio-moradia no STF. Magistrados, mesmo possuidores de moradias, defendem o indevido direito ao recebimento de auxílio-moradia. O pudor abandonou o Brasil.

Prejuízo da Petrobrás foi de R$ 446 milhões em 2017

Pelo quarto ano consecutivo, a Petrobrás registrou prejuízo de R$ 446 milhões, o menor do período, agravado pelo acordo de R$ 11 bilhões para encerrar a ação coletiva de investidores dos EUA, consequência da incompetente gestão de governos anteriores. No esforço de recuperação, a empresa bateu, também pelo quarto ano consecutivo, o recorde de produção, revelando reestruturação consistente, moderna gestão e gigantesco empenho na reabilitação da empresa após longo período de destruição criminosa de seu patrimônio.

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