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POLÍTICA&NEGÓCIOS COM LUIZ BITTENCOURT

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PINGA FOGO

# Estado acuado

Ontem, o país atônito presenciou uma gigantesca farsa, divulgada ao extremo pelos meios de comunicação, confirmando sua expertise no faz de conta. O fato é que um político, sem mandato e sem foro privilegiado, foi denunciado, investigado, julgado, passando por todo o trâmite inerente aos processos criminais, que abriga os mais absurdos e intermináveis recursos em benefício do réu, e condenado em duas instâncias, sendo na segunda por um colegiado. O juiz, ao expedir a ordem de prisão, ofereceu injustas regalias ao condenado, por se tratar de ex-presidente da república, e ao estipular um prazo para o meliante se entregar, ofereceu conveniências a que o delinquente comum não tem acesso. Mesmo com todos os favores à sua disposição, confirmando que a lei não vale para todos, o condenado não se entregou e, pasmem, manteve o Estado acuado de tal forma que a polícia, que cumpriria o mandato de prisão, foi constrangida a negociar, à exaustão, condições para que o criminoso se entregasse. Fica a percepção de um Estado depauperado, incapaz de manter a ordem pública. Diante dessa degradada conjuntura, o cidadão brasileiro tem a sorte de ainda poder contar com a Operação Lava Jato.

# E depois de preso?

Resta saber se, depois de encarcerado, o dinheiro público ainda será usado para manter as absurdas benesses do ex-presidente, como oito funcionários, dois automóveis, ilimitado cartão corporativo e auxílio-moradia, que ultrapassam R$ 1 milhão/ano (segundo relata Claudio Humberto)?

# Governador de Tocantins retorna ao cargo

Ministro do STF, Gilmar Mendes, concedeu liminar e o Governador do Tocantins, Marcelo Miranda, retorna ao cargo, depois de cassado pelo TSE. Continua a epidemia de liminares, que domina o STF, libertando presos, principalmente os políticos, e mantendo políticos cassados em seus cargos.

# Avaliação do governo Temer

Pesquisa CNI/IBOPE de avaliação do governo, divulgada nesta semana, registra que 72% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo. Deve haver alguma discrepância, pois o atual governo conseguiu recuperar a devastada economia do país, ao controlar a inflação, reduzir a taxa de juros, elevar a confiança do empresariado e reduzir o desemprego. Se a maioria dos entrevistados considera essa performance ruim, o que seria bom?

Luiz Augusto que assina a coluna Política&Negócios é Presidente da LASB Consultoria.

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