POLÍTICA & NEGÓCIOS
PINGA FOGO COM LUIZ BITTENCOURT
SÃO PAULO X RIO DE JANEIRO
QUE DIFERENÇA!
Enquanto o Governador de São Paulo, João Doria, foi a Davos, prospectar investimentos para o Estado, o Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, ficou no Rio para participar do sorteio da Copa América de 2020, com o importante objetivo de conquistar a final da competição para o Maracanã.
Atitudes desse tipo revelam a causa do caos administrativo e financeiro fluminense e a falta de comprometimento com a recuperação do Estado.
Conduta muito mais firme, ousada e determinada seria necessária nesse início de mandato para a regeneração da economia e para que se reduzam as mortes de fluminenses nos assaltos, nos arrastões e nas filas dos hospitais. Sem engajamento e foco, não há chance.
WORLD ECONOMIC FORUM – DAVOS
NOVA ORDEM E NOVO EIXO
Presidente Jair Bolsonaro efetuou sua primeira viagem internacional para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, onde fez a abertura do evento e agendou reuniões com diversos líderes mundiais.
Na abertura, fez um discurso curtíssimo, delineando as principais diretrizes do novo governo e deixou o detalhamento dos programas para os Ministros Paulo Guedes (economia, reformas, desenvolvimento, privatizações, investimentos, infraestrutura), Sérgio Moro (combate a corrupção e a criminalidade) e Ernesto Araujo (globalização e multilateralismo).
A estratégia deu certo, refletindo no Brasil com imediata subida da Bolsa de Valores e queda do US$.
Reuniu-se o Presidente com líderes de países da Europa, Ásia e América do Sul, tratando de relações políticas mais abrangentes, como globalização, protecionismo, imigração e nacionalismo, construindo uma nova ordem em um novo eixo de relacionamento.
As expectativas geradas pelas reuniões conduzem a avanços comerciais e acordos bilaterais em curto prazo. O Brasil está mudando.
ELEIÇÃO NO SENADO FEDERAL
RENOVAÇÃO
Com Davos concentrando as atenções do país, as articulações para a Presidência do Senado Federal ficaram em segundo plano nessa semana.
A coordenação dos trabalhos da Mesa Diretora é fundamental não só para pautar, como para aprovar projetos de interesse do país.
Renan Calheiros (MDB-AL) se esforça para conquistar pela quinta vez a Presidência, mas, com forte rejeição, enfrenta concorrentes do nível de Álvaro Dias (Podemos-PR), revigorado junto ao eleitor pela última campanha para Presidência da República, Esperidião Amim (PP-SC), Major Olímpio (PSL-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ângelo Coronel (PSD-BA) e Simone Tebet (MDB-MS) que pretende confrontar Renan nas prévias do MDB, com o apelo pela renovação.
Pode não parecer, mas o resultado dessa eleição para a Presidência do Senado Federal será determinante para a recuperação econômica e moral do país. O Senado Federal precisa mudar.
DEPUTADO RENUNCIA AO MANDATO
POR QUÊ?
Jean Wyllis (PSOL-RJ), cujo maior feito foi ter vencido o BBB, surpreendeu o mundo político, dia 24/01, ao divulgar sua decisão de renunciar ao mandato de Deputado Federal que obteve nas eleições de 2018, puxado, em segunda vez, pelo espúrio quociente eleitoral.
Em flagrante declínio político, sua decisão o tenta colocar como perseguido político, estratégia corriqueira da esquerda, e o coloca na ribalta, de que parece muito gostar, além de lhe dar visibilidade política.
De férias fora do Brasil, o deputado culpa supostas ameaças que vem sofrendo ligadas a milícias e ao governo Bolsonaro e afirmou que não mais retornará ao país, internacionalizando sua narrativa.
A trama é bem urdida, mas não se sustentará, à medida que sua argumentação não se confirme.
Seu suplente é David Miranda (PSOL-RJ), também ativista LGBT, que vive com um jornalista de esquerda internacional, sendo, portanto, bastante provável que a troca não se limite a seis por meia dúzia.
QUEM MANDOU MATAR BOLSONARO?
QUAL O “GABINETE VISITADO”?
A investigação sobre a tentativa de assassinato do candidato Jair Bolsonaro precisa se acelerar.
É fundamental que se identifiquem a origem dos recursos que mantém os poderosos advogados que defendem o criminoso Adélio Bispo, ex-filiado ao PSOL, e que gabinete na Câmara dos Deputados ele teria “visitado” no dia do atentado.
O registro da falsa “visita” a um órgão público, como a Câmara dos Deputados, no dia do atentado não pode se manter em sigilo, nem impune.
Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, já deveria ter divulgado detalhes da fraude e seus respectivos autores. A Câmara dos Deputados precisa mudar.
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