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ENTREVISTA COM LUCAS MENDES

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  ENTREVISTA  

LUCAS MENDES

Revista Diária entrevista Lucas Mendes, com grande experiência empresarial e em campanhas políticas pelo Grupo Marketing Político (GMP).

Lucas Mendes é graduado em Informática de Sistemas e possui MBA Executivo Internacional pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Extension Business Management pela University of California, Irvine, EUA (presencial).

 

1. Lucas, você possui um excelente currículo na área acadêmica, com experiência tanto no âmbito empresarial quanto em campanhas políticas. Qual é a diferença entre o uso das redes sociais nessas duas esferas?

A diferença entre a utilização das redes sociais nas áreas empresarial e política é substancialmente marcada pelo objetivo e pela natureza das interações. Na área empresarial, as redes sociais são frequentemente utilizadas para construir uma marca, promover produtos ou serviços e engajar os clientes. Por outro lado, em campanhas políticas, as redes sociais são fundamentais para gerar engajamento com eleitores, disseminar mensagens políticas e mobilizar apoio para um candidato ou partido. A dinâmica é diferente, pois enquanto as empresas buscam aumentar vendas e lucros, os políticos almejam conquistar votos e legitimidade. Além disso, a gestão de crises e a reputação online têm nuances distintas, especialmente diante da natureza controversa do cenário político.

2. Ainda são poucos os profissionais de TI que atuam na área de campanha política. As faculdades demonstram pouco interesse nesse nicho. Existem outros motivos para isso?

A escassez de profissionais de Tecnologia da Informação (TI) atuando na área de campanha política pode ser atribuída a vários fatores. Primeiramente, como mencionado, a falta de interesse por parte das faculdades pode contribuir para a formação limitada de especialistas nesse nicho específico. Além disso, a natureza sensível e muitas vezes polêmica do ambiente político pode afastar alguns profissionais de TI, que podem preferir se dedicar a áreas menos controversas. A demanda por especialistas em TI na política também pode ser menor em comparação com outros setores, o que pode desencorajar os profissionais a ingressar nesse campo.

3. Qual será o impacto da Inteligência Artificial (IA) no marketing empresarial e político?

No empresarial, a Inteligência Artificial (IA) está revolucionando de diversas maneiras. Com o uso de algoritmos avançados, análise de dados em tempo real e automação de processos, as empresas podem obter insights mais profundos sobre seus clientes, personalizar suas estratégias de marketing, otimizar a eficiência das campanhas e até mesmo prever tendências futuras do mercado. A IA possibilita a criação de experiências mais personalizadas e relevantes para os consumidores, aumentando assim o engajamento e a fidelização.

No contexto do marketing político, a Inteligência Artificial (IA) desempenha um papel fundamental na análise de dados eleitorais, permitindo a segmentação precisa do eleitorado, a compreensão do sentimento público, a otimização do conteúdo da campanha, a previsão de resultados eleitorais e a gestão de crises. No entanto, é crucial ressaltar que o uso da IA deve estar em conformidade com a legislação eleitoral vigente, garantindo a transparência, a equidade e o respeito às regras estabelecidas para as campanhas políticas.

4. O grande diferencial nas campanhas deste ano será a Inteligência Competitiva (IA). Como os candidatos a prefeito ou vereador podem utilizá-la?

É importante ressaltar que a essência de qualquer campanha reside no marketing, e com a introdução do marketing digital, abriu-se a possibilidade de implementar estratégias anteriormente consideradas improváveis devido à complexidade de execução, especialmente no que diz respeito à segmentação e personalização. O marketing digital proporcionou ferramentas que permitem essa qualidade de segmentação, e com a Inteligência Artificial (IA), é possível não apenas segmentar, mas também personalizar de forma mais eficaz. Em outras palavras, hoje temos à nossa disposição ferramentas para avaliar o passado, compreender o presente e comunicar com base nesse entendimento para moldar o futuro das campanhas.

 

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