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SHOW DE BOLA COM EDUARDO BITTENCOURT

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SHOW DE BOLA

com Eduardo Bittencourt



FUTEBOL BRASILEIRO CLAMA POR MODERNIZAÇÃO

Brazilian soccer is claiming for modernization

As últimas duas Copas do Mundo da FIFA evidenciaram o rastro de decadência em que mergulhou o futebol brasileiro. Em 2014, a seleção do país reconhecido como o do futebol não foi capaz de conquistar a taça em seu próprio território, sendo desclassificada pela Alemanha por um acachapante 7 x 1. Fracasso também no torneio realizado na Rússia este ano. E, embora haja a sinalização de que o cenário comece a mudar, ainda não há como se fazer previsões otimistas para o Mundial de 2022, que será realizado no Qatar.

Nas Copas de 2014 e 2018, foi evidenciado o atraso da gestão técnica e estratégica, reflexo da inapropriada administração da Confederação Brasileira de Futebol – CBF. Em que pese a formação de jovens atletas com atraentes competências técnicas, a organização coletiva desses jogadores não se comparava com a de outras seleções. Ficava claro que havia um gap na estruturação estratégica, na gestão de pessoas e na organização comportamental.

De junho de 2018 para cá, a CBF foi compulsoriamente remodelada e iniciou-se um processo de modernização da entidade, ainda incapaz de promover resultados. Mas o intercâmbio de jogadores e técnicos de outros países começa a inserir novos comportamentos e conhecimentos técnicos, principalmente no que diz respeito à estratégia de jogo, enriquecendo o repertório nacional.

Ainda assim, remanescem problemas cruciais, como a falta de recursos decorrente do amadorismo até então vigente. Porém, algumas agremiações já profissionalizaram suas gestões e seus êxitos contagiam pelo exemplo. O fortalecimento das divisões de base ganha prestígio, e a formação de novos atletas se torna relevante para os clubes.

Por outro lado, com o excesso de amadorismo ainda em operação, os principais atletas brasileiros migram, ainda jovens, para as ligas europeias, muito mais organizadas, e a perda de qualidade nos espetáculos nacionais é gigantesca.

De qualquer forma, ao se manter o caminho que está sendo trilhado, há razoável perspectiva de se obter espaço de maior relevância no futebol mundial. E a base dessa transformação é o intercâmbio de inteligência e tecnologia, além de atualizar os modelos de negócios sem os quais permanecemos estagnados por décadas.

Como os processos de mudança no futebol brasileiro costumam ser muito lentos, são grandes a chances de que, na Copa de 2022, o país veja o sonho do hexacampeonato mundial ser adiado mais uma vez.

 

Eduardo Marinho Bittencourt é Administrador e Pós-Graduado em Assessoria Parlamentar. Interessado em futebol. e-mail: [email protected]

 


www.revistadiaria.com.br

[email protected]

  Deus no comando de tudo!


 

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