POLÍTICA & NEGÓCIOS
E AGORA, JOSÉ?
Domingo ensolarado na capital do país. Pelos cálculos da Polícia Militar, na esplanada dos ministérios por volta das 11hs, registrava-se um público em torno de 10.000 simpatizantes ao governo Jair Bolsonaro. Para os organizadores do evento, mais de 20.000.
Presença de vários trios elétricos: uns posicionados estrategicamente, desde cedo, em frente ao congresso nacional; outros espalhados pelos quatro cantos do movimento.
Em cima dos trios, políticos. Alguns eleitos, outros não eleitos e, ainda, futuros candidatos. Em um dos trios teve até político importado de outras cidades.
Cada um querendo falar mais alto que o outro; dar o seu recado!
A poluição sonora era tanta que alguém teve uma brilhante ideia: um “acordo de cavalheiros”, estipulando em quinze minutos, o momento de glória de cada um dos “oradores”. E não é que funcionou? … por pouco tempo!
A “guerra” dos trios elétricos foi tão estranha que rendeu comentário, com direito a título, no site O Antagonista.
RIXA ENTRE OS CARROS DE SOM:
“Em um dos carros de som em frente ao Congresso, um senhor diz com dedo em riste: “Neste trio aqui, não tem político com mandato. Isso aí é no trio de lá. Temos que cobrar deles lá, chega de promessa.”
No “trio de lá”, discursam deputados do PSL.
https://www.oantagonista.com/brasil/rixa-entre-os-carros-de-som/
Nos gramados e nos trios inúmeras faixas esticadas.
Confeccionadas em sua maioria nas cores verde e amarela, retratavam o “slogan de diversos grupos e movimentos sociais; uma variedade demonstrando que a direita, na capital federal, não é uníssona.
Falta-lhes, talvez, uma liderança a altura do movimento de governabilidade.
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