ADÉLIA FREJAT PODE SER VICE DE PAULA BELMONTE
À medida que 2022 se aproxima, aprofundam-se as conversas políticas no Distrito Federal.
Inicialmente, não há como ignorar o que significa o apoio do Presidente da República na campanha para o GDF e esse apoio será intimamente ligado à governabilidade.
Apesar das afirmações do governador Ibaneis Rocha (MDB) de que será candidato a reeleição, com a Deputada Flávia Arruda para vice ou para o Senado, a crescente rejeição ao governador sugere que Flávia Arruda (PL) possa ser candidata ao GDF, com o desejado apoio do Presidente Bolsonaro (sem partido), ambos (Bolsonaro e Flávia) dividindo o palanque na capital federal.
Flávia, por sua vez, casada com astuto político, de reconhecida capacidade estratégica e possuidor de relevante capital eleitoral, assumiu a articulação política do governo federal e se cacifa para assumir a cabeça de uma musculosa chapa para o governo do DF.
Para enfrenta-la, o ambiente político do DF considera as candidaturas, até agora carentes de entusiasmo, dos Senadores Izalci Lucas (PSDB) e Leila Barros (PSB) que, em meio aos seus mandatos, nada perderão e ainda ampliarão suas visibilidades, com vistas à reeleição.
Surgem, porém, articulações para a candidatura ao GDF da Deputada Federal Paula Belmonte (Cidadania), um sólido nome com potencial para polarizar com Flávia Arruda, pela sua atuação política de competente opositora e pela liderança exercida por seu marido, Luís Felipe Belmonte, na formação do partido Aliança, o que pode viabilizar o apoio do Presidente Bolsonaro.
Essa candidatura vem conquistando seguidores, reforçada pelas articulações iniciadas com o Movimento Legado Dr. Frejat, movimento político em fase de acelerado crescimento coordenado por Gonzaga da Saúde, para inserir Adélia Frejat (sem partido), herdeira política do Deputado Jofran Frejat, como vice de Paula Belmonte.
Quanto à esquerda, ainda há indiscutível dificuldade em viabilizar palanque para a candidatura do ex-presidente Lula.