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GENERAL MOURÃO E A GREVE

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Quem leu o título acima deve inicialmente ter pensado: o que tem a ver o General com a greve dos caminhoneiros? Posso explicar. Foram dois acontecimentos simultâneos que tive oportunidade de presenciar: a greve e, no dia 23 deste, em Uberlândia, uma palestra do General, organizada pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG.

Posso afirmar, sem medo de errar, que foram dois fatos antagônicos, com o General representando o bem e o governo e parte significativa dos brasileiros no papel do mal, trazendo à tona mais um exemplo do maniqueísmo histórico, do bem e do mal.

Mourão fez mais do que uma palestra, nos deu uma visão de mundo, de civismo, de cidadania, ao fazer uma análise estratégica da situação mundial, até chegar ao plano nacional. Entramos na palestra com o estado de espírito que hoje encontramos em todos os brasileiros, ou seja, revoltados e insatisfeitos com tudo. Mas saímos diferentes, porque Mourão, como um verdadeiro missionário do bem, nos mostrou que há muitos Brasis, que temos uma Força Armada que nunca deixou de fazer o seu papel de perseguir os verdadeiros objetivos nacionais, de forma equilibrada e justa. Insistiu que há vários caminhos para o País realizar a sua missão no mapa mundial. Não pregou a discórdia, mas a necessidade de cada cidadão ser brasileiro, e que, para entender a nova ordem mundial, o caminho é: promover a educação, ter uma governança de resultado e um cidadão que lute não apenas pelos seus próprios direitos.

No tocante à greve, esta deixou muitas lições. O governo representa o mal, confirmou a sua fragilidade, sem margem nenhuma de negociação. Também podemos encaixar nesse conceito o despreparo do Congresso e alguns comportamentos em momento de crise, quando uma maioria significativa mostrou a falta de compromisso com o Brasil. Evidenciaram-se a ganância de alguns varejistas, o individualismo de muitos  pseudocidadãos  e a falta de liderança no País. Uma greve que atingiu a todos, fortalecida pelas redes sociais. Foi possível constatar que no momento não temos líderes políticos e nem sindicais.

Podemos concluir que General Mourão nos deu luz e esperança e a greve deixou claro quem somos. É importante refletir se queremos continuar entre os países periféricos ou fazer parte dos desenvolvidos, posição na qual haverá chance de contribuir na construção de um mundo melhor.

Hélio Mendes

Adesguiano da Turma de 1983

 

Helio Mendes é Consultor Empresarial e Político e Diretor Presidente do Instituto Latino. [email protected]
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