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HÉLIO MENDES: ESCOLHA O MELHOR

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HELIO MENDES: ESCOLHA O MELHOR

 

 

Estamos a 60 dias das eleições para escolher presidente, governadores, senadores, deputados de um país chamado Brasil, nona economia do mundo, que já poderia ser a terceira, e não conhecemos os candidatos – e menos ainda as suas propostas.

E o mais triste, os pseudocandidatos (cito dessa forma porque, pela importância do País no contexto mundial e pela gravidade da crise, nenhum até agora tem mostrado que está à altura do desafio): o líder das pesquisas se encontra preso; os que estão em segundo (Jair Bolsonaro), terceiro (Marina Silva) e quarto (Ciro Gomes) não têm apoio dos grandes partidos políticos.

Analisando os três principais partidos: PT – seu candidato faz campanha de dentro da prisão; MDB – partido do presidente da República, tem candidato com percentual insignificante nas pesquisas; PSDB, cujo candidato agrega em seu entorno vários partidos – até o momento não conseguiu decolar. Acontece na esfera estadual algo semelhante.

O eleitor quer o novo e com experiência, para renovar e resolver os problemas. Novo com experiência é quase impossível. A situação criada pelos detentores dos cargos, ou melhor, donos da política e dos partidos, não permitiu renovação – e possivelmente isso não vai acontecer tão cedo, se o eleitor não mudar sua postura.

O que possivelmente explica essa situação caótica: o baixo nível de conscientização do eleitorado, em um país onde 38% dos que cursam o ensino superior são analfabetos funcionais e 7,2 % da população são analfabetos. Além disso, os que poderiam votar bem não estão comprometidos com a política. Esse é o perfil do nosso colégio eleitoral. O resultado não poderia ser diferente até agora. Os atuais detentores de cargos, tudo indica, serão reeleitos, na maioria. Se não houver pressão popular, continuarão praticando o fisiologismo de sempre.

O que nos resta a fazer é refletir muito sobre o que está acontecendo, e os mais conscientes participarem, nestes últimos dias, de forma ativa para melhorar a qualidade desta importante eleição. Deixar de reclamar e ir à luta. Convencer a si e aos demais que nem sempre o melhor é o amigo candidato ou alguém a quem se deve um favor. Muito menos votar em troca de algo recebido ou votar apenas porque o candidato é da sua cidade. Escolha o melhor para seu estado, para o seu país. O Melhor.

Os municípios, os estados e o Brasil precisam de pessoas competentes, corajosas, capazes de dar não só o seu tempo, mas a vida pelo seu país. Política é coisa séria. Não pode ficar na mão de aventureiros, de pessoas despreparadas. Se as coisas não andam bem na segurança, na saúde, se falta emprego, é porque fazemos escolhas erradas.

Não vamos mudar muito nesta eleição, mas temos motivos para começar a mudar. Pense nisso, caro leitor e eleitor. O pior que se pode fazer é não votar. Na política, participamos pela ação ou pela omissão. E não tenha dúvida: a pior escolha é a omissão.

 


Hélio Mendes – Professor e consultor de Planejamento Estratégico empresarial e político www.institutolatino.com.br


 

[email protected]

www.revistadiaria.com.br

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