POLÍTICA&NEGÓCIOS
ARTIGO
Hélio Mendes
MINISTRO DA EDUCAÇÃO VIVE NA CAVERNA
O mito da caverna “é um dos textos filosóficos mais debatidos e conhecidos pela humanidade, servindo de base para explicar o conceito do senso comum em oposição ao que seria a definição do senso crítico”.
Escrito pelo filósofo grego Platão, que viveu no século V A.C., o texto fala sobre pessoas que viviam aprisionadas, tendo nascido e crescido dentro de uma caverna.
Conseguiam perceber apenas as sombras do que acontecia no mundo real. Até que um deles conseguiu se libertar.
Saindo da caverna, começou a ver a realidade, um conhecimento novo, vasto, e resolveu voltar para contar aos que ficaram. Foi taxado de louco e morto pelos colegas.
Com todo respeito ao governo Bolsonaro, inúmeros brasileiros patriotas votaram e torcem para que o seu governo dê certo, mas vivemos momentos de muita preocupação com a área da educação e, pelo que tem acontecido até agora, o Ministério da Educação está sem norte, sem uma estrutura definida e sem uma equipe, diferentemente de outros.
Tivemos a oportunidade de assistir a uma palestra do General Mourão antes das eleições, na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG, quando o atual vice-presidente deixou muito claro nas suas falas a importância de priorizar a educação e o patriotismo.
Infelizmente, não é o que estamos vendo no citado ministério.
Como professor, acreditamos que a educação não pode ficar à deriva, vivendo na sombra – e muito menos ser usada como “moeda de troca”.
É do conhecimento de todos que, nas últimas décadas, países periféricos conseguiram mudar de patamar, passando a ficar entre as principais economias do mundo, em razão de priorizar a educação.
Hélio Mendes – Professor e Consultor de Planejamento Estratégico e Gestão – www.institutolatino.com.br
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