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PLANO B DO ALIANÇA

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POLÍTICA

OPINIÃO

PLANO B DO ALIANÇA

Parece, pelo andar da carruagem, que se aproximam de zero as chances do Partido Político, idealizado pelo Presidente da República e batizado ALIANÇA, se viabilizar para as próximas eleições.

Com os prazos muito curtos e com a parafernália burocrática exigida pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, a cúpula do futuro Partido já se convenceu da necessidade de elaborar um Plano B.

Sem saída, o Plano alternativo será se utilizar de Partidos com ideologias compatíveis, o que não lhe oferece muitas opções. PATRIOTA, PRB e PODEMOS são os mais evidentes e, então, a decisão dependerá das condições que os hospedeiros definirem como aceitáveis.

Esse tipo de acordo pode ser facilitado por coligações ou apoios, já realizados com sucesso em passado recente, como, por exemplo, o que ajudou Bolsonaro a obter 70% dos votos válidos no DF, nas eleições de 2018, (a maior proporcionalidade de todos os Estados da Federação) e se tornou um caso emblemático.

No DF, por incrível que possa parecer, o PSL, Partido de Bolsonaro, preferiu apoiar Alckmim, em detrimento do atual Presidente da República, que encontrou guarida no PRP – 44, conforme mostra o vídeo abaixo.

Jair Bolsonaro em discurso na Ceilândia-DF

Adalberto Monteiro, Presidente do PRP-DF à época, articulou internamente e ofereceu ao candidato Bolsonaro o apoio incondicional da legenda, resultando em votação superior à obtida pelo governador eleito do DF.

Adalberto Monteiro, Presidente do PATRIOTA-DF e Jair Bolsonaro, Presidente da República.

Na sequência, para suplantar a cláusula de barreira, o PRP Nacional foi absorvido pelo Patriota, que levou consigo os princípios que norteavam o antigo PRP, forjando, juntos, um Partido de elevadas ousadia e tenacidade.

Dessa forma, o Patriota se apresenta, por exemplo, como exigente agremiação política ao possuir valores e princípios claros e os aplicar; possuir quadros; não alimentar vitória a qualquer custo; se vangloriar de ser um Partido que não compra, não se vende, nem admite barriga de aluguel; se mostrar organizado, transparente e confiável e, por fim, propagar que faz política com honestidade.

Adalberto Monteiro discursando com a presença de Jair Bolsonaro

Com essas características, o PATRIOTA deve ser o menos flexível dos Partidos disponíveis ao acordo com o ALIANÇA, o que pode ser forte vantagem comparativa.

Nessa operação de hospedar candidatos do embrionário ALIANÇA, alguns Partidos serão mais maleáveis do que outros, de acordo com a linha de conduta de suas lideranças, mas, em qualquer dos casos, a decisão precisa ser muito bem avaliada pelo anfitrião, pois o risco pode se tornar insuportável.

A imagem de barriga de aluguel é extremamente perniciosa, senão catastrófica, e a presença do Presidente da República no ALIANÇA alimenta consideravelmente essa ameaça.

O modelo a ser adotado pelos adeptos do ALIANÇA poderá, então, fazer um mix não optando por um só Partido, de acordo com as possibilidades políticas de cada município, o que revela estratégia oportunista, prática conhecida da velha política. Mas ainda palatável no regime de transição em que vivemos.

De todo modo, o eleitor, focado na importância do candidato para seu município, deve também prestar muita atenção nos métodos em uso.



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