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O Brasil acordou nesse fim de semana estupefato com a desvairada decisão da Suprema Corte de censurar a Revista Crusoé por divulgação de informações obtidas em processo criminal envolvendo o seu presidente.
O caminho democrático para esse caso, e não utilizado, seria a abertura de um processo por injúria e difamação, impetrado pelo mortal presidente do STF.
Não satisfeito com a péssima repercussão de seu arbítrio, o Supremo Tribunal Federal determinou hoje, por seu Ministro Alexandre de Moraes, oito mandatos de busca e apreensão em três estados da federação mirando, entre seus alvos, militares da reserva, sob a argumentação de fake news e difamação.
Todas essas decisões ocorreram sem qualquer inquérito e sem qualquer intervenção do Ministério Público que se encontra à margem do processo, em evidente protocolo, digamos, atípico.
Estamos, portanto, diante de procedimentos alheios à normalidade do STF que, coincidentemente, está sob forte divergência da sociedade brasileira pelas suas sentenças majoritariamente na direção da garantia da impunidade.
Gostemos ou não, essa é a visão que a população brasileira tem hoje do combalido STF.
Um dos alvos desse esdrúxulo mandado de hoje é o General Paulo Chagas, ex-candidato ao Governo do Distrito Federal pelo Partido PRP, hoje PATRIOTA, cidadão respeitado e respeitador, cumpridor de seus deveres cívicos e democraticamente livre para externar suas opiniões e suas críticas, coincidentemente em plena convergência com a opinião pública.
Se essa atitude do STF não foi represália, enfrentamento ou simples demonstração de poder, veio no momento e na forma errados, pois em tudo se assemelha.
A sociedade brasileira respeitosamente, porém na defesa de seus legítimos direitos e interesses, aguarda o imediato retorno aos protocolos legais e à normalidade democrática no judiciário.
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