POLÍTICA &NEGÓCIOS
OPINIÃO
REBELDES PARTIDÁRIOS
A eleição do Presidente Bolsonaro estabeleceu uma nova ordem nas relações políticas brasileiras.
A correta decisão de não negociar cargos com partidos políticos retirou-os da eterna zona de conforto de tal forma que até hoje, meio ano após a posse, não conseguiram digerir essa decisão.
A definição ortodoxa de Partido Político, cujo objetivo pode ser a organização de uma associação voluntária para ocupar o poder político, foi se desvirtuando ao longo do tempo e veio se transformando em associação que sobrevive com recursos públicos para ocupar cargos públicos de forma articulada para a obtenção de mais recursos públicos, lícitos ou não.
Essa deformação esgotou a capacidade misericordiosa da sociedade brasileira que, indignada, elegeu Bolsonaro para dar um basta nesse nada republicano sistema.
Formou-se, imediatamente, o caos nas relações do governo com os partidos e, gradativamente, as articulações foram encontrando caminhos alternativos para uma precária sinergia que não obstruísse o avanço dos projetos de interesse nacional.
Porém, a perda de poder partidário e a ausência de enraizados conceitos na maioria dos partidos fragilizam seus filiados que, por convicção própria, aqui e acolá se sentem desobrigados de seguir determinada orientação partidária.
E quando projetos de interesse nacional são boicotados por, escusa ou não, conveniência partidária, surge uma nova leva de parlamentares, normalmente jovens, isentos dos tortuosos e viciados caminhos da velha política, que, desobedecendo orientação do partido, votam de acordo com sua consciência.
Essa bem vinda oxigenação está formando políticos profundamente envolvidos com o desenvolvimento nacional e, consequentemente, conquistando a confiança dos eleitores.
Várias dessas rebeldias ocorreram recentemente na Câmara dos Deputados, durante votação da reforma da previdência, outorgando credibilidade a um promissor conjunto de políticos, considerados, merecidamente, verdadeiros PATRIOTAS.
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