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REGIME BOLIVARIANO AGONIZA

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POLÍTICA & NEGÓCIOS

ARTIGOS

Por Luiz Bittencourt

Luiz Bittencourt, Engenheiro Metalúrgico pela UFF; Master of Engineering pela McGill University, Montreal, Canadá e pós graduado em Comércio Exterior pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Diretor da LASB Consultoria. e-mail: [email protected]

REGIME BOLIVARIANO AGONIZA 


Venezuela é a crise personificada. O socialismo, resultado de uma revolução apelidada de bolivariana, ascendeu ao poder em 1999, com Hugo Chávez e, desde então, o país entrou em vertiginosa decadência econômica, social e moral.

Chávez consolidou seu poder fortalecendo, indiscriminadamente, a dependência ao Estado de grande contingente de humildes venezuelanos e, por doença avassaladora, transferiu seu poder a Nicolas Maduro, chavista, taxista e fiel seguidor.

Maduro, por sua vez, se mostrou incapaz de promover o desenvolvimento econômico do país de forma a obter uma escalada social, e potencializou a dependência da população.

Como todo regime socialista, a consequência é sobejamente conhecida: debacle moral e deterioração econômica e social.

A degeneração do tecido social chegou a tal ponto que articulações internacionais passaram a ser necessárias para garantir mínimas condições de sobrevivência ao povo venezuelano.

Como todo ditador, Nicolas Maduro resiste, contando com o apoio dos militares, cooptados na cúpula, com salários, cargos (dois mil generais) e delegando a eles a gestão das principais riquezas do país (petróleo, gás, minérios, etc.).

Sem relevante apoio internacional, Maduro tenta sobreviver com os discursos de praxe e desesperado aliciamento dos humildes, o que lhe fornece limitada sobrevida.

Por inércia, somente alguns poucos países submetidos ao regime socialista/comunista (Cuba, Nicarágua, China e Rússia) tentam defender o regime bolivariano, sem muita convicção, pois não há argumentos palatáveis.

Os distúrbios de ontem, provocados pelo fechamento das fronteiras da Venezuela com Colômbia e Brasil para evitar a entrada de ajuda humanitária, revelam um ditador enfraquecido, mas ousado, e no limite de suas prerrogativas.

O exército venezuelano chegou ao extremo de atirar e ferir de morte (três, pelo menos) alguns manifestantes pró ajuda humanitária, impedindo o auxílio de cruzar a fronteira.

A decisão de Maduro pelo uso da força contra seu próprio povo revela seu descontrole e antecipa o desfecho. A forma do desenlace é imprevisível, mas percebe-se claramente que o prazo se reduz, aceleradamente.

O bolivarianismo chega ao fim, restando-lhe somente as características que formavam a base de sua sustentação: arrogância, insensatez e crueldade.




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