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REGUFFE E O BURITI

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POLÍTICA & NEGÓCIOS

OPINIÃO


REGUFFE E O BURITI


Enquanto os cientistas políticos preferem analisar, sob o ponto de vista de sua formação acadêmica, as eventuais preferências dos eleitores pela curiosidade que os “outsiders” provocam, os que podem se enquadrar na categoria “outsider” se proliferam e continuam encantando o eleitorado.

O fascínio, não resta dúvida, decorre do cansaço da sociedade com as estrepolias e as falcatruas engendradas pela viciada classe política, deslocando a escolha para a novidade, na certeza de que a aposta não será pior do que aquilo que era constantemente oferecido. 

É uma decisão que pode até ser baseada no desespero, mas é uma estratégia que vem trazendo surpreendentes contribuições éticas para o jogo político.

Recentes pleitos eleitorais confirmaram essa tendência com a vitória de João Dória para a Prefeitura de São Paulo, de Romeu Zema para o Governo de Minas Gerais, de Wilson Witzel para o Governo do Rio de Janeiro e de Ibaneis Rocha para o Governo do Distrito Federal. 

Não foi por acaso que os eleitores dos três mais importantes Estados brasileiros, e da capital, iniciaram essa inflexão.

Sem exceção, todos esses Estados da Federação se encontram em situação de penúria financeira, com inúmeras investigações em curso sobre descomunais desvios de recursos públicos. 

Suas populações perceberam, ainda que com razoável atraso, a necessidade de uma vigorosa guinada.

Apesar de alguns percalços nas ações implementadas pelos eleitos nos primeiros quatro meses de mandato, fica explícita uma cuidadosa diferença no trato da coisa pública.

No caso do Distrito Federal, o surpreendente alinhamento do governador com os velhos caciques de seu Partido quebrou o encantamento e joga luz sobre um político que vem construindo, há muito tempo, uma imagem clean.

Desde que foi eleito pela primeira vez para a Câmara Distrital, o Senador Reguffe age de forma transparente e parcimoniosa com os recursos públicos. 

Hoje, não se enquadra como outsider, mas atua como se fosse. 

Vem defendendo nos atos, nos plenários, na mídia e nas redes sociais os valores que a sociedade sentia falta e agora passou a exigir da classe política.

Enquanto a velha política se orienta pela obsoleta cartilha, Reguffe inova e lapida continuamente sua imagem, consolidando uma candidatura que não pode ser desdenhada na próxima campanha para o Palácio Buriti.


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