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Cientistas podem estar prestes a descobrir a 5ª força da natureza

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Pesquisadores do Fermilab (laboratório de física de partículas do Departamento de Energia dos Estados Unidos) podem estar prestes a descobrir a quinta força da natureza. Eles chegaram a essa conclusão ao encontrar novas evidências de que partículas conhecidas como múons não estão se comportando da maneira prevista pela teoria atual da física subatômica. A principal hipótese é que uma força desconhecida esteja por trás do fenômeno.

Caso a descoberta seja confirmada, ela poderia representar um das maiores avanços científicos dos últimos cem anos

Desafio ao Modelo Padrão

O entendimento atual da física envolve quatro forças fundamentais da natureza: gravidade, eletromagnetismo e forças nucleares fortes e fracas. Elas descrevem como tudo interage entre si no universo sob a teoria conhecida como Modelo Padrão. Caso a descoberta de uma nova força seja confirmada, isso pode representar um dos maiores avanços científicos dos últimos cem anos.

 

Detector de múons
Detector de múons

As novas evidências a respeito da quinta força surgiram durante o aprofundamento de descobertas feitas em 2021. Naquela ocasião, os pesquisadores inseriram múons em um acelerador de partículas irradiado por um campo magnético. Ao contrário do esperado, as partículas demonstraram um comportamento titubeante a uma velocidade muito superior à esperada, o que levou à conclusão de que uma força natural pode ter atuado sobre os múons.

No estudo inicial, os físicos reconheceram que havia uma chance em 40 mil de que os resultados fossem um acaso estatístico. Desde então, os pesquisadores reduziram a incerteza de suas medições, aumentando a precisão dos resultados e oferecendo uma visão sem precedentes do comportamento dos múons. “Estamos realmente entrando em um novo território. Estamos determinando as (medidas) de forma mais precisa do que nunca“, disse Brendan Casey, cientista do Fermilab.

Os pesquisadores irão passar os próximos dois anos aprofundando ainda mais o estudo. Os cientistas acreditam que até 2025 terão todos os dados de que precisam para divulgar a prova potencialmente conclusiva de uma quinta força da natureza.

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