CURIOSIDADES
A história do biquíni
Circula na Internet algumas versões sobre a criação do biquini, definindo-a como sendo no século XX.
Não é verdade. Recentes descobertas arqueológicas recuperaram mosaicos romanos mostrando que no século IV, antes de Cristo, mulheres já usavam trajes de banho idênticos aos biquínis atuais.
Portanto, a história do biquini precisa ser pesquisada e recontada, partindo da época de sua real criação.
Abaixo está a parte final da história do biquini, do século XX em diante.
A criação do biquíni é disputada por dois estilistas franceses: primeiro, em 1946, Jacques Heim apresentou o “átomo” como “o menor maiô do mundo”; três semanas depois, em 5 de julho de 1946, Louis Réard mostrou o “bikini, menor que o menor maiô do mundo” e ficou com a fama de criador da peça.
Por que o nome biquíni?
Bikini é uma ilha dos Estados Unidos onde estavam sendo testadas armas nucleares, e bombas eram explodidas. Pensando nisso, Louis nomeou sua criação “Bikini”, por ser uma criação que assim como as bombas, era uma explosão.
A primeira vez
O biquíni foi usado pela primeira vez no dia 5 de julho de 1946, pela modelo Micheline Bernardini, em Paris, a bailarina que foi a única mulher que aceitou a proposta de Louis, pois na época era inaceitável que uma mulher mostrasse o umbigo.
O biquíni no mundo
Em 1951, no entanto, a peça controversa foi vetada após o primeiro concurso Miss World, em Londres. Na década de 50, as atrizes de cinema e as pin-ups americanas foram as maiores divulgadoras do biquíni. Ignorando os comentários negativos sobre o biquíni, Brigitte Bardot foi à praia vestindo um minúsculo traje de banho de duas peças durante o Festival de Cinema de Cannes, em 1953. Em 1956, Brigitte imortalizou o traje no filme “E Deus Criou a Mulher”, ao usar um modelo xadrez vichy adornado com babadinhos.
Na década de 60, a imagem sensual da atriz Ursula Andress dentro de um poderoso biquíni, em cena do filme “007 contra o Satânico Dr. No” (1962) entrou para a história da peça. Em 1964, o designer norte-americano Rudi Gernreich dispensou a parte de cima do traje e fez surgir o topless, numa ousadia ainda maior. Um modelo muito usado nos anos 60 era o chamado
“Engana-mamãe”, que de frente parecia um maiô, com uma espécie de tira no meio ligando as duas partes, e, por trás, um perfeito biquíni.
Nos anos 90, a moda de praia tornou-se ainda mais importante começando a surgir mais tipos de vestuário e acessórios como a saída de praia, as malas coloridas, os chinelos, óculos, chapéus e toalhas. Os modelos foram triplicando e com a ajuda da evolução tecnológica foram criados tecidos mais apropriados e de melhor qualidade para o banho no mar e na piscina.
No Brasil
O biquíni só começou a ser usado no Brasil no final da década de 50, por vedetas como Carmem Verônica e Norma Tamar. A partir daí, a história do biquíni viria se tornar parte da história das praias cariocas, verdadeiras passarelas de lançamentos da moda praia nacional.