BRASIL

Decorridos 83 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 20/05/2020, a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, octogésimo terceiro dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, se aproximou dos 80 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 42 óbitos por milhão de habitantes.

Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, entre 0% e 2%, sendo que a variação brasileira subiu de 4% para 7%.

Ocorreram, em média, 75 óbitos diários, nos três últimos dias.

São Paulo ontem alcançou 5.147 óbitos (29% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 3.079 (17%), Ceará com 1.856 (10%), Pernambuco com 1.741 (10%), Pará com 1.519 ( 8%) e Amazonas com 1.491 (8%).

Dos 17.983 óbitos registrados no Brasil, os seis estados acima mencionados participam com 14.833 óbitos, representando 82% do total.

Dos 17.983 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 3.150 óbitos.

Das 271.628 pessoas contaminadas no Brasil, 106.794 (39%) foram curadas e 146.863 (54%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 93% de recuperados no país.

No Brasil, para cada 15 pessoas infectadas, 14 pessoas são curadas ou colocadas fora de perigo. Considerando subdimensionado o número de infectados, a real relação acima é consideravelmente maior.

Todos os países avaliados no gráfico abaixo apresentam queda nos óbitos, segundo avaliação do Our World in Data, utilizando média de três dias, exceto EUA.

ÓBITOS DIÁRIOS POR COVID-19 NO BRASIL – MÉDIA DE TRÊS DIAS

É visível a tendência geral de queda no número de óbitos.

O dano causado por esse rigoroso isolamento já foi feito. Economia se debilitou e o próprio governo está sendo forçado a rever sua orientação liberal para evitar desastre ainda maior. Cenário é tão imprevisível que governo cogita se associar a empresas de determinados setores essenciais, garantindo manutenção temporária dos serviços.

Grandes conglomerados estão demitindo seus funcionários, siderúrgicas abafam seus alto fornos, arrecadações de estados e municípios despencam e falência de empresas aéreas pode provocar colapso logístico. A única certeza é o desemprego.

O crítico ambiente exige que o setor público dê sua contribuição para a retomada da economia, com estados e municípios reduzindo despesas e otimizando investimentos. Entes federativos não podem mais postergar suas obrigações.

Setor privado já está pagando elevado preço por equivocadas medidas de administrações públicas.

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