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QUAL O PLANO B PARA A CHINA?

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ARTIGO

Não há atividade, seja empresarial ou política, que não tenha o plano B, para o qual, no contexto internacional, uma das estratégias utilizada é a “melhor alternativa de um acordo negociado” (BATNA, sigla em inglês), cujo objetivo é garantir uma boa negociação e criar um vínculo sustentável.

Os dados abaixo mostram que o ponto forte do Brasil, o Agronegócio, depende cada vez mais da China. Alguns colocam como ameaça e outros como oportunidade, mas o objetivo de um bom relacionamento é o ganha-ganha, situação difícil de ser alcançada. Entretanto, entre Brasil e China há interesse de ambos os lados para que isso aconteça. Porém, não se pode esperar que um lado faça o que é obrigação do outro. É visível que a China tem feito a sua parte.

Temos alguns problemas internos que necessitam ser discutidos de forma pragmática.

O primeiro é que o setor público tem que ter um plano estratégico, em consonância com o privado, e que ambos sejam planejados e coexistentes, mas independentes – o erro cometido até agora, normal em países emergentes, é o modelo patrimonial, em que o governo é o “pai de todos”.

O segundo problema é que há um paradoxo, pois a classe política e parte da estrutura pública criada para atender a todos há algum tempo trabalham para si, e com despesas crescentes sem fontes de receitas compatíveis, algo colocado com muita objetividade pelo ministro Paulo Guedes.

Paralelamente à resolução dessas questões estruturais, é premente que tenhamos um plano B em relação ao nosso maior parceiro, para o Brasil manter uma relação segura. A questão não é ser contra ou favor de nenhum país.

O plano B faz parte de modelos de pequenos e grandes negócios e, quando se trata de países, torna-se algo mais sério. Deixar de tê-lo não é bom nem para o Brasil e nem para China, já que a ausência de uma relação bem estruturada apresenta insegurança para as duas partes.

Da forma como está, não pode continuar.

Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela Universidade de Michigan e de Gestão Estratégica pela Universidade de Copenhagen – [email protected]

Luiz Bitencourt – Engenheiro Metalúrgico pela UFF é Master of Engineering – McGill University – Montreal/Canadá e Pós Graduado em Comércio Exterior pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – [email protected]


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