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QUARTA-FEIRA, 24/06, CORONAVÍRUS NO BRASIL.

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➡️ BRASIL PRECISA ENFRENTAR O VÍRUS CHINÊS.

Decorridos 118 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 24/06/2020, a seguinte fotografia:

INDICADORBRASILCHINAEUAESPANHAITÁLIAMUNDO
ÓBITOS52.5714.634123.47628.32534.675480.396
VARIAÇÃO DIÁRIA %2,6%0,0%0,7%0,0%0,0%1,4%
TAXA DE MORTALIDADE234,53,3368,5566,5577,962,3

Fonte: Covidvisualizer

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes


Hoje, centésimo décimo oitavo dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, alcançou os 234 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 62 óbitos por milhão de habitantes.

As variações diárias no número de óbitos oscilam em faixa estreita (0% e 1,4%), sendo que a variação brasileira aumentou para 2%.  

Para cada 21 pessoas contaminadas no Brasil, 20 pessoas são recuperadas.

Temos mostrado que, apesar de a maioria dos estados da federação ter escolhido modelo ineficiente para combater o vírus chinês, seu impacto no Brasil é bem menor do que na maioria dos países.

Algumas decisões estaduais contribuem para que a performance brasileira não seja ainda melhor:

– Notificação por suspeição

Alguns estados orientam médicos a escolherem Covid-19 como causa mortis, sempre que houver dúvida. O resultado é a supernotificação. Essa escolha se baseia na lei do menor esforço, viola a caracterização da informação e alimenta a sangria dos cofres públicos. Nome mais apropriado seria “notificação sob suspeição”.

– Corrupção

Desvios de recursos destinados ao combate ao vírus reduziram a capacitação hospitalar e fragilizaram a estrutura do sistema de saúde. Essa é prática antiga, corriqueira e agora potencializada pela dispensa de licitação. Sem ela, a resposta do estado certamente teria sido muito mais eficiente.

– Fuga do enfrentamento

Evitar o vírus não é a melhor forma de enfrentá-lo. Fugir do vírus não o enfraqueceu, não o destruiu, mas criou outro problema de semelhante dimensão, a calamidade econômica. Decidir simplesmente pelo isolamento, sem qualquer avaliação sobre o impacto na economia, resultou em desastre industrial, financeiro e desemprego.

O desafio resultante não poderia ser normal.

O cenário global também não é positivo, mas não alcança, proporcionalmente, o dano produzido no Brasil.

Há expectativa de que a queda do PIB global, em 2020, alcance 2,5%, representando US$ 3,6 trilhões na redução de produtos e serviços no planeta. O reflexo no emprego é proporcional.

EVOLUÇÃO DO PIB GLOBAL

US$ bilhão

Fonte: Statista, H. Plecher

A perspectiva de recuperação desse mesmo PIB, em 2021, atinge crescimento de 7,7%.

Para o Brasil, analistas preveem, para 2020, queda no PIB em faixa que varia de 6,5% a 10,0%. Para 2021, não há previsão de recuperação da queda de 2020. Estima-se crescimento do PIB brasileiro em 3,6%, considerando o início da retomada da economia no terceiro trimestre de 2020 e a manutenção do crescimento nos quatro trimestres de 2021.

IPEA projeta queda de 6,0% do PIB, em 2020, com otimista recuperação, em 2021, ultrapassando a projeção pré-pandemia.



Esse gráfico é um poderoso estímulo para os agentes econômicos nacionais.

A queda na atividade econômica resultou em 29 milhões de brasileiros, em maio, necessitando de emprego, com 30 milhões na informalidade.

O agronegócio é a positiva exceção.

Não resta dúvida de que o cenário brasileiro é radical e exige urgente retomada das atividades econômicas.


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