COVID-19 ESTIMULA PROPOSTAS PARA MODERNIZAR LEGISLAÇÃO TRABALHISTA. ESTA QUARTA-FEIRA, 15/07/2020

Decorridos 139 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Hoje, centésimo trigésimo nono dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, atingiu os 330 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 75 óbitos por milhão de habitantes.

As variações diárias no número de óbitos oscilam em faixa estreita (0% e 0,9%), sendo que a variação brasileira aumentou de 1,0% para 1,8%.

Para cada 25 pessoas contaminadas no Brasil, 24 pessoas são recuperadas.

Conjunto de países, com população compatível com a dimensão brasileira, apresenta óbitos e, por conseguinte, taxa de mortalidade que se aproximam do dobro dos registros nacionais.

TAXA DE MORTALIDADE DE PAÍSES SELECIONADOS

15/07/2020

No ambiente doméstico, estados com piores performances (Grupo I) apresentaram, no período dos últimos trinta dias, elevações não muito significativas em suas taxas de mortalidade. Variações relevantes apresentaram os estados do Ceará, que tomou a indesejada liderança do Amazonas, e o Rio de Janeiro, que conseguiu desempenho pior do que Roraima, Pará, Pernambuco e Amapá.

TAXA DE MORTALIDADE DO COVID-19 POR ESTADO DA FEDERAÇÃO

GRUPO I

Óbitos/milhão de habitantes

No Grupo II, que abrange as melhores performances, oito estados se apresentam com extraordinários desempenhos: Bahia, Tocantins, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

TAXA DE MORTALIDADE DO COVID-19 POR ESTADO DA FEDERAÇÃO

GRUPO II

Óbitos/milhão de habitantes

O confortável nível de indicadores desses oito estados sugere foco na economia, essa sim com elevada chance de mortalidade.

Como contraponto a desastres provocados por equivocadas medidas de combate a epidemia (isolamentos além dos grupos de risco, dispensa de licitação e consequente corrupção, quebra da economia, etc.), algumas estruturantes propostas surgem para reorganizar o futuro e distanciar o país do nefasto paternalismo.

Há notícia de que o Governo deve enviar ao Congresso projeto de criação de regime de contratação por hora trabalhada. A dificuldade de aprovação dessa matéria pelo atual Congresso Nacional não lhe retira o atributo de promover justiça.

Nessa esteira de reavaliação da arcaica e populista legislação trabalhista, deveriam também ser reanalisados, entre outros, 13º, férias remuneradas, licença paternidade e FGTS.

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