ARTIGO
HÉLIO MENDES
Estratégia empresarial – pela sua importância e pelo excesso de uso, vulgarizou-se e tornou-se difícil entendê-la e, mais ainda, implementá-la. Tem sua origem no grego, “stratēgia”, que significa “a arte de liderar uma tropa; comandar; comando de um general”, relacionada durante um bom tempo ao líder. Posteriormente, popularizou-se usar essa palavra quando precisamos realizar qualquer atividade: temos que “ter uma estratégia”.
No conceito empresarial podemos empregar o termo em várias dimensões: um funcionário, para obter bons resultados e crescer em seu trabalho, deve ter uma estratégia pessoal, alinhada à missão e aos valores da corporação; ter um diferencial. Ele, de forma ética, concorre com os colegas. Em alguns casos a disputa é incentivada pela própria organização, como acontece no esporte, mas, às vezes, ultrapassa valores e princípios.
No âmbito empresarial e até entre países o jogo é semelhante, porém, em maior proporção. A expressão mais utilizada é “estratégia competitiva” e, quanto maior o interesse, mais é praticada a ética relativa, contrariando a absoluta. O termo “ganha-ganha” fica como fachada, em algumas circunstâncias. E temos que considerar a questão cultural: o que é certo em um momento ou país é considerado até crime em outro, fato que pode causar denúncias a organismos internacionais, relacionadas a tais disputas.
Estratégia competitiva é aquilo que coloca a empresa à frente do seu concorrente, estratégia é o que toda organização deveria ter e tornar do conhecimento de todos os funcionários. Entretanto, poucas a têm com muita clareza, é fácil entender o conceito, mas é complexo construir uma estratégia competitiva sustentável.
Hélio Mendes Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia – [email protected] – www.institutolatino.com.br