ARTIGO
HÉLIO MENDES
Bobby Fischer foi um grande mestre de xadrez americano e o 14º campeão mundial da modalidade. Um dos seus atributos era estar com a mente no final do jogo. Assim, se houvesse a necessidade de recuar, saberia como avançar depois.
Apesar de não sabermos se estamos no meio ou no final da pandemia, a vida continua e o macroambiente manda sinais que nos permitem visualizar o possível final da crise. Muitos setores aceleraram suas práticas, como a de trabalho a distância, a telemedicina, a teleconferência; outros adotaram-nas recentemente.
Analisando o ambiente nacional: a área da saúde deixou claras as deficiências do sistema, que já não era bom e se agravou com a crise; e há um legado triste, pois alguns gestores públicos mostraram que a Lava-jato não eliminou o vírus da corrupção do País.
Entretanto, toda crise nos deixa uma lição e esta, pela sua amplitude, apesar de ainda não ter terminado, já aponta grandes áreas de mudanças. E mudança começa no campo pessoal. Não há dúvida de que sairemos melhores.
O atual contexto nos mostrou a fragilidade de todos os setores da sociedade. As redes sociais apontaram bons e maus exemplos. Acredito que a mensagem mais forte foi que a tecnologia terá um papel significativo e que devemos ser mais solidários, a fim de construir um futuro melhor.
Hélio Mendes Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos stratégicos pela University of Virginia – [email protected] – www.institutolatino.com.br