OPINIÃO
Ontem à noite, o torneio de tênis US Open, realizado anualmente em Nova Iorque, EUA, ofereceu primorosa lição ao mundo moderno, especialmente para países emergentes.
O tenista número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, em partida pela oitava de final do torneio e ao perder um ponto, arremessou uma bola para trás, sem olhar, sem raiva e sem descontrole emocional, porém a bola atingiu uma árbitra de linha.
Imediatamente, ele foi até ela e pediu desculpas, como toda pessoa educada faria. Porém, o regulamento da competição estabelece que atos dessa natureza são punidos com eliminação.
Sem condescendência, a direção do torneio cumpriu fielmente o regulamento, conferindo segurança jurídica à competição.
Djokovic foi sumariamente eliminado do US Open.
Contextualizando, todos os grandes nomes do tênis mundial já haviam perdido suas partidas, elevando, em muito, as possibilidades de Djokovic vencer mais um Grand Slam. Tínhamos, então, um líder da categoria, com baixíssima chance de ser derrotado, que ao contrariar, inadvertidamente, as regras da competição, tornou-se infrator.
Nós, brasileiros, nos surpreendemos: há lugares e organizações em que o regulamento vale para todos.
Diante do infortúnio, Djokovic não recorreu a instâncias superiores, nem tentou fazer uso de embargos de declaração ou qualquer outro subterfúgio. O número um do mundo simplesmente publicou uma nota pedindo desculpas pelo ocorrido, informando que o levaria como lição para a vida.
As atitudes, tanto da direção do torneio, quanto do tenista, deveriam ser exaustivamente divulgadas.
US Open converteu-se em perfeito exemplo para a humanidade.
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