Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, centésimo nonagésimo quarto dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, atingiu 604 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 117 óbitos por milhão de habitantes.

As variações diárias no número de óbitos oscilaram em faixa estreita (0,0% e 0,5%), incluindo a brasileira.

Dentre 32 pessoas contaminadas no Brasil, 31 pessoas são restabelecidas, obtendo uma excelente taxa de recuperação que alcança 96%.

A contaminação atingiu 1,9% da população brasileira ao ultrapassar 4,1 milhões de casos. O acompanhamento dos novos casos diários realizado pelo Ministério da Saúde, fonte oficial e confiável, continua mostrando desaceleração, agora muito mais acentuada.

CASOS DIÁRIOS DE COVID-19 NO BRASIL

A queda nos casos reflete nos óbitos, que apresentam similar desaceleração.

ÓBITOS DIÁRIOS POR COVID-19 NO BRASIL

A boa notícia da desaceleração nos óbitos por Covid-19 no país não elimina a necessidade de uma profunda avaliação na relação entre óbitos por Covid-19 e ainda inexplicável queda em óbitos por outras doenças.

ÓBITOS POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO BRASIL

16 de março a 9 de setembro

Se o vírus chinês não tivesse sido criado, o acompanhamento do Registro Civil revela que, no período de 16 de março a 9 de setembro, teria havido uma queda de 8% nos óbitos brasileiros de 2020, com relação a 2019.

ÓBITOS SEM COVID-19

Essa queda seria resultado de significativas reduções nos óbitos causados pelas principais doenças, contração bem vinda, mas sem qualquer razão aparente.

Óbitos por pneumonia, por exemplo, apresentaram redução de 32%. 

VARIAÇÃO DE CAUSA MORTIS NO BRASIL

Infarto, a queda foi de 16%, septicemia foi de 17%, todos sem motivação plausível. No geral, a queda nesses óbitos representa 52% dos óbitos por Covid-19.

Se fizermos raciocínio pelo extremo e considerarmos que todos os óbitos com inexplicável queda foram, “inadvertidamente”, transferidos para Covid-19, o vírus passa, então, a ser responsável por 56.257 óbitos (0,02% da população brasileira). Esse volume (tal qual 100 mil óbitos em seis meses) não representa pandemia, nem aqui, nem na China.

Quanto a avaliação por estado, há uma semelhança nas taxas de mortalidade dos 12 estados da federação que apresentam os piores resultados. Não há diferença significativa entre o pior e o melhor resultado dos estados integrantes do Grupo I (os menos eficientes no enfrentamento do vírus).

TAXA DE MORTALIDADE POR COVID-19 EM ESTADOS BRASILEIROS

GRUPO I

Óbitos/milhão de habitantes

Estados do Grupo II (os mais eficientes no combate ao vírus) apresentam um maior gradiente nos índices, com 9 estados abaixo de 500 óbitos/milhão de habitantes.

TAXA DE MORTALIDADE POR COVID-19 EM ESTADOS BRASILEIROS

GRUPO II

Óbitos/milhão de habitantes

Sem coordenação nacional, decidido pelo STF, cada estado é integralmente responsável pelos seus resultados.

No plano internacional, o acompanhamento da taxa de letalidade em diversos países mostra cenários sem significativa alteração, estabilizados ou em queda e em grupos de patamares distintos.

TAXA DE LETALIDADE DO COVID-19 EM PAÍSES SELECIONADOS

(óbitos/casos) x 100

O fim de semana, com feriado prolongado de 7 de setembro e muito calor, mostrou cidades do litoral brasileiro com praias abarrotadas de banhistas. Levando em conta o terrorismo utilizado por políticos e pelas mídias impressa e televisiva, em duas semanas deverá ocorrer uma explosão de casos e óbitos por Covid-19, nessas localidades. Se o indesejado desastre da esperada mortandade não ocorrer, o terror midiático se reduzirá a sua real e inexpressiva dimensão.