O MUNDO DOS FALSOS PROFISSIONAIS
As redes sociais, o principal veículo de comunicação contemporâneo, têm “formado”, indiferentemente de condições sociais, idades ou escolaridades, pseudoprofissionais.
E é bom citar mais um agravante, ou melhor, enviar um aviso aos falsos: a maior parte do que está nas redes são fakes.
O que mais acontece: uma pessoa recebe um vídeo, o qual muitas vezes é fake, afirmando que certa prática cura uma espécie de doença.
Em seguida, essa pessoa passa a receitar até para indivíduos do campo da saúde, como se fosse um colega. Tem acontecido em todas as áreas.
Entretanto, tal prática não se restringe apenas às redes sociais. Com a proliferação dos cursos de pós-graduação – muitos sem qualidade, em que o aluno faz uma matéria de 30 horas e se considera especialista na área, porém, com zero experiência –, tem ocorrido a depreciação de diversas atividades.
Há uma grande diferença entre informação e conhecimento, vale aqui lembrar: “informações significam dados processados sobre alguém ou alguma coisa, enquanto o conhecimento refere-se a informações úteis obtidas através de aprendizagem e da experiência”.
Uma das áreas na qual mais têm crescido os falsos profissionais é a de gestão, com pessoas sem experiência de mercado prescrevendo “receitas” para todas os contextos, a um custo insignificante, causando grandes prejuízos a quem as contrata – num momento em que a competição entre empresas passou a ser global.
Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected] – www.institutolatino.com.br
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