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SEM INDICADORES, A ÁGUA DA CAIXA DERRAMA

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Sem indicadores, a água da caixa derrama


A boia está para a caixa d’água, assim como os indicadores estão para uma empresa. Cabe bem uma frase do consultor Vicente Falconi: “Se você não pode medir, você não pode gerenciar”.

Para medir, deve haver metas e indicadores de resultados, senão, a água derrama. Parte significativa das empresas é administrada apenas avaliando-se o resultado para os acionistas. E como ficam executivos e demais colaboradores? Ganhando ou perdendo, os benefícios são os mesmos, então, para que “suar a camisa”?

É indispensável, para competir e conquistar uma posição diferenciada no mercado, ter metas para as equipes em todos os níveis da organização, e não apenas metas financeiras, mas considerando os pilares sustentabilidade, social, ambiental e o grau de felicidade interna.

Os grandes times, além de pagar salários milionários, são obrigados a dar um prêmio aos atletas quando vencem um jogo, e maior ainda quando ganham um campeonato.

A maioria das organizações tem muito o que aprender com eles, em termos de estratégia e de como reconhecer e recompensar as equipes.

Quando há metas alinhadas aos objetivos de longo prazo, ao propósito e aos valores da empresa, podemos afirmar que ela está preparada para competir em qualquer mercado, com segurança.

Não existindo tais metas, podemos comparar essa empresa a um carro sem medidores de velocidade nem de combustível, sendo conduzido à noite, com as lâmpadas dos faróis queimadas – o que pode acontecer.


Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected] –  www.institutolatino.com.br


[email protected]

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