COPA AMÉRICA E POLITICAGEM
A realização na Copa América no Brasil foi atacada por indecência política com nefasta participação da comissão técnica da seleção brasileira e articulações e tentativa de cooptação de jogadores.
O país abriga o campeonato brasileiro, a Copa Brasil, clubes brasileiros participam da Copa Sul Americana e da Libertadores da América. Todos esses campeonatos e copas transcorrem sem qualquer crítica e, pelo visto, em acordo de não circulação com o Covid-19.
A irresponsável intenção do ataque à Copa América é absolutamente clara.
Todas as manifestações não consideram que há contratos em vigor, motivações técnicas, pois as seleções nacionais necessitam se exercitar com adversários, e fatores econômicos em jogo, especialmente pelo desequilíbrio financeiro entre os diversos países envolvidos.
Bastou a oferta da Conmebol, para a Copa América ser realizada no Brasil, ter sido aceita pelo governo brasileiro e surgiram revoltas e rejeições contra o certame e até acusações contra o Presidente da CBF.
Não há dúvida de que a reação é orquestrada.
Não se identifica base científica ou técnica que sustente a diferença de tratamento da imprensa, de determinados políticos e de alguns treinadores e jogadores, entre a Copa América e todos os outros certames em andamento no país.
A base é exclusivamente política e a mais rasteira possível.
O risco do Covid-19, que ameaça a realização da Copa América, ameaça também todos os campeonatos de futebol no Brasil, que deveriam ser cancelados.
A verdade é que o país precisa restaurar a moralidade.