JÂNIO QUADROS, O PRESIDENTE QUE NÃO AGUENTOU 6 DIAS DE PRESSÃO.
Jânio Quadros, um dos políticos mais populares da história do Brasil, renunciou após seis dias de “pressão” de aliados da UDN e do Exército, ao conceder a medalha do Cruzeiro do Sul a Che Guevara, no dia 19 de agosto de 1961.
Naquela época, o Brasil e o mundo eram bem diferentes. Estávamos em plena Guerra Fria entre EUA e URSS, capitalistas e socialistas. Jânio resolveu flertar com os revolucionários que haviam acabado de tomar Cuba, em 1959, ao custo de muito sangue.
No dia 25 de agosto de 1961, Jânio renunciou alegando “forças ocultas” que o pressionavam. E naquela época a imprensa sequer criticou a “medalha” dada a Che.
Mídias Sociais nem pensavam em existir.
Jânio foi um frouxo mimado que não aguentou a pressão dos próprios aliados contra seus atos “comunistas”.
Em 1960, pela última vez, o Brasil foi às urnas e elegeu o Presidente da República de um Partido e o seu vice, de outro.
Ao renunciar, João Goulart assumiria o Brasil. Jânio era de “direita” e Jango, de “esquerda”. É como se o vice de Bolsonaro fosse Manuela D’Ávila. Dá pra imaginar?
Jânio, irresponsável, achou que seria mantido no poder pelos braços do povo.
Não foi!
Este é o fato que deu origem a necessária derrocada de Jango em 1964.
Bolsonaro, por outro lado, recebe pressão 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, e isto tudo, há quase 3 anos, de todos os lados e de todas as mais nefastas formas, inclusive sendo esfaqueado.
Jânio deu origem a tempos instáveis no Brasil.
Bolsonaro, ao contrário, rompeu a “ditadura do sistema” para trazer tempos melhores para a Nação.
Homens fracos geram tempos difíceis. Homens fortes, geram tempos melhores.
Emílio Kerber é Jornalista, escritor e palestrante. E-mail: [email protected]
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