ATÉ QUE ENFIM, VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS
O Governo do DF decidiu pelo retorno 100% às aulas presenciais de 460 mil alunos nas 686 escolas públicas da capital da República.
Já não era sem tempo.
Dezenove meses longe dos bancos estudantis e recebendo ensino virtual a garotada teve subtraída o nível de aprendizado por todo esse período.
Um país com reconhecidos precários índices de escolaridade e de aprendizado (basta checar os resultados dos alunos brasileiros em competições internacionais) não pode se dar ao luxo de complicar ainda mais a transferência de conhecimentos entre professores e alunos.
O problema sanitário se transformou em problema educacional, agravado, agora, pelo Sindicato dos Professores que, não se sabe bem por que, tenta evitar aula presencial, cuja ausência tantos danos causou ao ensino no país.
O cenário mudou e o avanço da vacinação e do controle do Covid-19 permitem não só a flexibilização do uso de máscaras, como também o retorno das aulas presenciais e o consequente ganho educacional para o Distrito Federal.
Além disso, um grupo de pediatras independentes já se manifestou pela imediata volta às aulas presenciais baseados no fato de que crianças correm menor risco de se infectar, são mais raras as complicações nas crianças e as escolas não fecham as portas em surtos da gripe influenza.
Para terminar, em caso sanitário, a decisão da volta às aulas deve ser amparada na ciência, representada pelos médicos, e não na política, representada pelos sindicatos.
Aulas presenciais são insubstituíveis.
[wpforms id=”10384″]