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POR QUE AS GRANDES EMPRESAS FRACASSAM ?

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Por que as grandes empresas fracassam?

 

Uma das maiores autoridades em inovação do mundo, Clayton M. Christensen, afirma que as grandes empresas fracassam exatamente porque fazem “tudo certo” e, quando se confrontam com transformações tecnológicas de rupturas na estrutura do mercado, não conseguem mudar.

Esse “tudo certo” é o resultado de vários anos de pesquisas, boas práticas, certificações, premiações, uma cultura de gerações de profissionais de sucesso. Um contexto no qual as equipes são construídas e formatadas para criar um “modelo perfeito”, mas, com o tempo, tornam-se “escravas” de um mercado, ou de meia dúzia de clientes.

Dois exemplos marcantes de empresas bem administradas que dominaram o cenário durante muitos anos: a Xerox, com as grandes copiadoras, que perderam espaço para as de mesa; e a IBM, com computadores de grande porte, que não percebeu os pontos de inflexão e perdeu para os minicomputadores.

Pecam por insistir em utilizar as mesmas práticas, em ouvir os clientes que as conduziram ao sucesso – quando às vezes estes não devem ser ouvidos. Isso pode ser evitado, sim, dando-se mais valor  a clientes ou a mercados que antes não eram interessantes e levando a sério os pontos de inflexão de pouca relevância, que em todos os setores existem em maior quantidade do que os mais importantes.

É necessário deixar de conviver só com os clientes que “comem caviar” e passar a ter experiências com aqueles que “comem PF – prato feito” e localizam-se na periferia do mercado, mas em ascensão. Assim como também entender que os novos concorrentes estão nascendo nas garagens, e não em parques industriais ou nos laboratórios das grandes empresas e universidades.

Pontos de inflexão existem em todos os setores. É preciso enxergá-los e agir, mudando os processos e o modelo de administração.

A maioria das organizações permanece anos com o mesmo formato, “a mesma roupa”. “Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontram as mesmas águas, e o próprio rio já se modificou…” – citação do filósofo Heráclito de Éfeso. 

No seu setor, o que as grandes empresas não estão percebendo?

 

Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected] – www.institutolatino.com.br

[email protected] www.revistadiaria.com.br
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