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“MAMÃE FALEI” E A LENIÊNCIA NACIONAL

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A desnecessária confusão arranjada pelo Deputado Estadual Arthur do Val (Podemos/SP), conhecido pela alcunha de “Mamãe Falei”, revela, da pior forma possível, a cultura da extrema leniência que o político brasileiro aceita e até dela se utiliza.

O mencionado parlamentar, usando sua essência demagógica, decidiu ir a Ucrânia, não se sabe fazer o que, e, sem qualquer pudor, destilou impropriedades, desrespeito e baixarias a respeito das representantes do sexo feminino de lá. Clara demonstração de nível insuficiente para relações civilizadas e para ocupar cargo público.

Diante de tamanha ignorância, que tipo de reações o sistema político gerou?

A primeira delas, diretamente relacionada com as eleições de 2022, o pré-candidato a Presidente da República de seu partido imediatamente retirou seu apoio à candidatura de “Mamãe Falei” ao governo de São Paulo. Na prática, o que significa essa mudança? Nada. O próprio deputado já havia declarado que retiraria sua candidatura ao governo estadual.

A seguir, o partido político Podemos informou que o seu representante na Assembleia Legislativa de São Paulo solicitará desligamento da agremiação, quando deveria expulsar o parlamentar.

Sua casa legislativa, por extensão, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, também critica a bárbara atitude do deputado, mas não passa dissoe não tomará nenhuma atitude mais drástica.

Quanto a justiça eleitoral, nem se manifesta.

Convivemos, assim, com aprovação silenciosa de um deplorável ato, merecedor de exemplar repreensão.

Resumindo, todos que se manifestaram, fizeram-no somente para marcar posição política, sem qualquer efeito prático para evitar que situações como essa sejam reproduzidas no futuro.

A barbárie foi cometida e o sistema político brasileiro garante a manutenção do “faz de conta”.

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