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O TSUNAMI ARRUDA

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Brasília amanheceu em ebulição política com a repercussão da decisão do Ministro André Mendonça, do STF, anulando mais uma condenação do ex-governador José Roberto Arruda (PL) ao considerar, com justiça, que crimes eleitorais devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.

De acordo com a defesa do ex-governador, a suspensão dos processos suspende também a inelegibilidade, tornando possível sua pré-candidatura neste pleito de 2022.

Possuidor de respeitável capital político, a possibilidade do retorno de Arruda (PL) ao GDF sacudiu os alicerces da política brasiliense. A situação certamente está avaliando e conversando sobre o tema, enquanto que para a oposição, essa alternativa surgiu como uma luz no fim do túnel.

Inicialmente, é preciso considerar que a reconquista da elegibilidade não necessariamente significa a candidatura do ex-governador. A opção de não se candidatar parece ser a mais provável pelo confortável posicionamento na campanha deste ano, do grupo político do qual faz parte, hoje composto pelo Governador Ibaneis (MDB) e Flávia Arruda (PL).

A entrada do ex-governador no páreo, desequilibrará toda a estrutura da campanha e entregará à oposição o fato que ela não mais esperava.

Contudo, se mesmo assim o ex-governador se decidir pela candidatura, seja a que cargo for, exigirá reacomodações com consequentes insatisfações em um grupo equilibrado, unido e com significativos avanços já conquistados.

Para a oposição, essa decisão será celebrada com sentimento de ressurreição.

A candidatura de Arruda (PL) ao GDF trará como primeiro e relevante problema a candidatura à reeleição de Ibaneis (MDB). Qual a será a composição política com o atual governador? Dentro do grupo político da situação, quais serão os novos destinos de Flávia Arruda (PL), Damares (PR) e Paulo Octávio (PSD), por exemplo?

Há quem aposte em Arruda (PL) para Governador, Damares (PR) para o Vice-Governadora, Paulo Octávio (PSD) para o Senado Federal e Flávia Arruda (PL) para a Câmara dos Deputados, não resta dúvida, um conjunto muito forte eleitoralmente.

Mas, e Ibaneis (MDB)? O grupo pode abrir mão do capital eleitoral do atual governador?

Não há dúvida de que a candidatura Arruda (PL) estabelecerá uma “dança das cadeiras” onde atualmente as cadeiras já estão quase definidas ou, se preferirem, muito bem encaminhadas.


 

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