À medida que as eleições se aproximam, surgem decisões das executivas nacionais que desequilibram os acordos políticos costurados pelas legendas regionais.
Semana passada as especulações eram direcionadas à situação, com a discutida possibilidade de recuperação da elegibilidade pelo ex-Governador Arruda (PL), com a perspectiva do lançamento de sua pré-candidatura ao GDF, e terminando com a possibilidade de o MDB lançar a Senadora Simone Tebet (MDB) à Presidência da República, decisão da executiva nacional que poderia deslocar o palanque do Governador Ibaneis Rocha (MDB) da candidatura do Presidente Bolsonaro (PL) para a de Simone Tebet (MDB).
Enquanto as articulações não se encerram, as especulações proliferam.
O tumulto se moveu e transforma a oposição em alvo.
Acabou de ser definido pela executiva nacional da Federação PSDB/Cidadania que o Senador Izalci Lucas (PSDB) vai liderar a Federação no DF e, adicionalmente, assumirá a candidatura ao GDF. Essa decisão altera radicalmente o festejado acordo de bastidores do Cidadania com o União Brasil para compor a suposta chapa majoritária a ser liderada pelo Senador Reguffe (União Brasil), com a indicação da Deputada Federal Paula Belmonte(Cidadania) para o Senado Federal ou até para Vice-Governadora.
Em que pese o fato de a oposição não ter conseguido ainda ultrapassar a fase da intenção, a decisão da Federação PSDB/Cidadania desmancha os prévios e informais entendimentos.
Com essa nova formatação, o Cidadania passa a cumprir a decisão nacional, fragmentando a oposição e pulverizando as intenções de voto, o que reduz as suas chances.
Enquanto isso, a situação agradece.