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NOMEAÇÕES DE TEMER NO GDF PRODUZIRAM REAÇÃO ADVERSA APÓS QUATRO ANOS

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O ex-Presidente Michel Temer (MDB) foi alvo de uma sonora vaia enquanto discursava durante a convenção do MDB que oficializou a candidatura do Governador Ibaneis Rocha (MDB) à reeleição, no último domingo, em Brasília.

Alguns tentaram, equivocada ou convenientemente, unir a vaia ao impeachment aplicado na Dilma Roussef (PT). Na realidade, o apupo não teve qualquer relação com a política nacional, mas se limitou exclusivamente à capital da República.

A reação dos emedebistas e convidados se remete ao exagerado espaço ocupado por ex-colaboradores do Presidente Temer (MDB) nos quadros do GDF durante o primeiro mandato de Ibaneis.

Ao tomar posse como Governador do Distrito Federal, em janeiro de 2019, Ibaneis Rocha (MDB) nomeou, e manteve por todo o período, uma legião de correligionários recém saídos dos quadros da União, exonerados com o término do mandato de Michel Temer.

Vários políticos caíram de paraquedas no GDF, sem conhecer sequer as cidades e deslocaram os brasilienses que apoiaram e trabalharam para o êxito da campanha de Ibaneis, desconsideração que permaneceu atravessada na garganta de todo o pessoal desprezado e foi explicitada por ocasião da convenção.

A vaia disse nas entrelinhas: O brasiliense é capaz de administrar sua capital.

A parceria com ex-Presidente Temer (MDB), pode ter contribuído em determinadas vitórias intrapartidárias do Governador Ibaneis (MDB), porém produziram gosto muito amargo na relação com apoiadores e eleitores, nesse pleito de 2022, após quatro anos de desprestígio, e as vaias apenas expressaram esta insatisfação já captada.

A sinalização foi muito clara.


 

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